*Por Renato Fazzolari
O QUE MUDA COM ESTE NOVO CONCEITO?
Com a Globalização nas empresas, não dá mais para conceber que alguns setores dentro da mesma empresa vão bem, enquanto outros vão mal.
O que adianta a área de vendas vender bem se a indústria não acompanhar o ritmo; se produzir com qualidade e quantidade insuficientes, fatalmente, mais cedo ou mais tarde os clientes ficarão insatisfeitos e poderão passar a comprar da concorrência.
Se o contrário acontecer, e o setor de produção produzir com qualidade e quantidade, mas a área de vendas não “desovar” os produtos, o estoque ficará alto, o custo aumentará, e a margem de lucro poderá diminuir ou mesmo ocorrer prejuízo, e as consequências das empresas que operam com prejuízo são bem conhecidas.
Esse exemplo é só para elucidar um efeito de quando a empresa não está afinada com a mentalidade globalizada.
Se a globalização mundial é boa ou ruim, não nos cabe comentar neste espaço, mas em relação às empresas sim, pois é uma realidade muito comum e cabe um alerta, a fim de que nem empresa, nem profissionais sofram as consequências negativas por desconhecimento ou omissão. Essa realidade de globalizar a empresa veio para mudar radicalmente os paradigmas das posturas dos profissionais.
Não adianta mais achar que se o seu setor estiver indo bem, e houver algum problema fora dele não será problema seu, pois o problema será seu sim! Pode ter certeza disso!
Antigamente, quando alguém perdia o emprego, ficava envergonhado, pois a imagem que se tinha é que essa pessoa era incompetente. Hoje, demitir funcionários é uma questão estratégica financeira, e até de sobrevivência para as empresas, de maneira que se a empresa não estiver indo bem, é bom você “colocar as barbas de molho”, pois seu emprego poderá estar ameaçado, independentemente de sua capacidade e desempenho profissional.
Se antigamente se solicitava que os profissionais se envolvessem e se comprometessem com a empresa, hoje o que era solicitação passou a ser uma exigência natural.
Atualmente os funcionários não mais participam de um único setor, mas tem que estar inteirados e comprometidos com toda a empresa, pois o sucesso da empresa pode lhe garantir o emprego e até uma promissora carreira profissional. Caso contrário, se a empresa estiver indo mal, a próxima vítima poderá ser você!
E por falar nisso, você anda revendo seus conceitos sobre o que é ser um profissional eficiente?
Até a próxima e muita paz!
*Renato Fazzolari é fundador da AGRHO Headhunting, psicólogo, terapeuta transpessoal, escritor, articulista da UDOP, palestrante e conferencista em congressos e seminários. Ex-Gerente e Diretor de Recursos Humanos em empresas nacionais e multinacionais.