Os preços do açúcar subiram para o máximo de 1,5 mês na quinta-feira,17, e estabilizaram em forte alta devido às perspectivas de uma demanda mais forte por açúcar nos EUA. O presidente Trump disse na quarta-feira que a Coca-Cola concordou em usar açúcar de cana nas bebidas Coca-Cola vendidas nos EUA, em vez de xarope de milho rico em frutose, o que poderia aumentar o consumo de açúcar nos EUA em 4,4%, para 11,5 Mmilhões de t, dos 11 milhões de t atuais, de acordo com a Bloomberg Intelligence.
O contrato de açúcar bruto com vencimento em outubro teve alta de 0,18 centavo de dólar, ou 1,1%, indo a 16,74 centavos de dólar por libra-peso. Por sua vez, o contrato mais ativo do açúcar branco ganhou 1,1%, para US$ 484 por tonelada.
Os preços do açúcar também são apoiados pela redução da produção de açúcar no Brasil. A Unica informou na segunda-feira que a produção acumulada de açúcar Centro-Sul do Brasil em 2025/26 até junho caiu 14,3%, para 12,249 milhões de t. No mês passado, a Conab, agência governamental de previsão de safra do Brasil, disse que a produção de açúcar no Brasil em 2024/25 caiu 3,4%, para 44,118 milhões de t, citando rendimentos mais baixos da cana-de-açúcar devido à seca e ao calor excessivo.
Os preços do açúcar recuaram nos últimos três meses devido às expectativas de um excedente de açúcar em 2025/26. O trader de commodities Czarnikow, por exemplo, projetou um excedente global de açúcar de 7,5 milhões de toneladas para a temporada 2025/26, o maior excedente em 8 anos.
Com informações da Barchart