A previsão global de açúcar sofreu uma revisão significativa, passando de um superávit de 0,5 milhão de toneladas para um déficit de 1,2 milhão de t na safra 2024/25, devido a cortes nas estimativas de produção em países asiáticos como Índia, Tailândia e Paquistão. Segundo análise do Itaú BBA, esse cenário global apresenta um leve déficit, que pode se agravar caso as safras na Ásia continuem com desempenhos abaixo do esperado.
“Além disso, o clima no Centro-Sul do Brasil também impacta as previsões, com chuvas abaixo da média histórica em janeiro e projeções para fevereiro ainda desfavoráveis. A valorização da taxa de câmbio brasileira também tem dado sustentação aos preços do açúcar na bolsa de Nova York”, disseram os analistas do banco em relatório.
Em relação à produção, a Tailândia, embora tenha avançado na colheita em relação ao ano anterior, está enfrentando produtividade inferior ao esperado, o que resultou em uma redução de estimativas de produção, de 10,8 milhões de t para 10,6 milhões de t . No Paquistão, a situação também é preocupante, com produtividade aquém das expectativas. Já no México, a seca prolongada impactou a disponibilidade de cana, mas ainda se espera uma recuperação na produção em relação à safra anterior, embora abaixo das previsões iniciais.
“Para a safra 2025/26 no Centro-Sul do Brasil, nossa projeção permanece em 601 milhões de toneladas de cana, sendo que o consenso de mercado está com previsões entre 580 e 620 milhões de toneladas. No entanto, o clima tem mostrado variações importantes: após um período de chuvas bem acima da média até dezembro, o mês de janeiro trouxe precipitações abaixo da média, o que diminui o potencial de produção e reduz a expectativa de revisões positivas nas estimativas. Esse cenário também contribui para limitar a pressão baixista sobre os preços do açúcar, que já estavam sendo antecipados pelo mercado”, disseram os analistas do Itaú BBA.
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