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Exportadora de açúcar vai ter microestilaria de etanol a partir do arroz

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Uma microdestilaria de etanol começa a ser construída no Rio Grande do Sul. Desta vez, a investidora será a Timbro, empresa brasileira de comércio exterior, distribuição e serviços financeiros. O projeto, de acordo com a companhia que já é exportadora de açúcar, permitirá a sua entrada no segmento de comercialização de etanol para distribuidores do combustível.

O processo está na fase de montagem dos equipamentos e obtenção das licenças junto aos órgãos responsáveis. A destilaria será no Rio Grande do Sul e a previsão de início das operações é em novembro de 2022. Em um primeiro momento, será produzido etanol a partir de arroz.

Segundo a Timbro, a destilaria ainda propiciará a entrada na comercialização junto aos distribuidores do etanol originado de usinas com quem a empresa já comercializa açúcar, fazendo da companhia mais uma opção para os usineiros comercializarem o produto pronto. A expectativa da empresa para o primeiro ano de operação é comercializar 50 milhões de litros de etanol.

Segundo o diretor de açúcar e etanol da Timbro, Pietro Costantino, a ideia é aplicar soluções logísticas e financeiras para o etanol das usinas que a Timbro já compra açúcar regularmente. “Depois, ampliar o portfólio de usinas parceiras e se preparar para, no médio prazo, avaliar a entrada no mercado de energia”, disse.

Atualmente, a Timbro exporta açúcar originado em mais de 20 usinas espalhadas nas duas macrorregiões brasileiras, Nordeste e Centro-Sul, operando com todas as safras do ano. “Com a operação em etanol, vamos oferecer às usinas maior flexibilidade contratual, que poderão entregar açúcar ou etanol para a Timbro comercializar”, afirma Costantino.

Segundo o vice-presidente e sócio-fundador da Timbro, Bruno Russo, o projeto com etanol atende ao modelo de negócio da Timbro de desenvolver operações verticalizadas em setores diversos. A empresa está cada vez mais operando como as tradings globais, com a diferença de que também realiza a importação de produtos usando benefícios fiscais, como as outras tradings nacionais.

“Atuar nos dois fluxos do comércio exterior nos dá a capacidade de oferecer, tanto aos clientes produtores brasileiros de commodities quanto àqueles que estão importando algo com a gente, soluções mais adequadas a cada um e processos ágeis e descomplicados”, complementa.

Em 2021, a Timbro totalizou a exportação de 530 mil toneladas de açúcar, 37% acima do que em 2020. Já em 2022, o faturamento do primeiro trimestre da operação de açúcar foi acima do ano de 2019 inteiro.

“A operação de exportação de açúcar da Timbro cresceu 300% de 2019 para 2021 e consolidamos nossa expertise em vendas para clientes do oeste africano e na comercialização de açúcar tanto em granel quanto ensacado, em navios fretados e em contêineres”, detalha Costantino. A projeção da Timbro na operação de açúcar é fechar 2022 com R$ 1,5 bilhão de faturamento bruto e mais de 600 mil toneladas de açúcar exportado.

A companhia atua com exportação de commodities agrícolas e matérias-primas siderúrgicas, distribuição de metais, cosméticos e produtos eletrônicos e terceirização da importação para grandes empresas, além de serviços financeiros como hedge de moedas e commodities. No fechamento consolidado de 2021, incluindo todas as operações, foi registrado faturamento bruto – a somatória do faturamento das operações às importações por conta e ordem – 73% superior ao de 2020, chegando a R$ 7,53 bilhões.

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