Em Minas a gente diz que “quem planta milho, colhe futuro”. Pois a Inpasa, sob a liderança visionária do Sr. José Odvar Lopes, está colhendo mais que futuro: está colhendo protagonismo.
De um lado, a empresa encerrou 2024 com números de dar respeito e aplausos efusivos : R$ 23,6 bilhões em receita e R$ 2,5 bilhões de lucro líquido. Resultado capaz de erguer quase duas novas usinas de etanol de milho, cada uma avaliada em R$ 1,64 bilhão e com capacidade para 1.300 m³ de etanol por dia.
Ainda assim, a companhia com uma batuta estratégica comandada pelo visionário e acertivo Sr José optou por diversificar suas fontes de capital e anunciou a emissão de R$ 600 milhões em debêntures. Esses papéis, com vencimento em 2031 e remuneração atrelada ao IPCA + 0,55% ao ano, mostram o apetite do mercado por ativos da bioeconomia e reforçam a confiança na transição energética.
Do outro lado, a família fundadora da Inpasa surpreendeu o mercado ao estruturar, via fundo de investimento, uma participação de 10,14% na Vibra Energia (dona dos postos BR). Segundo comunicado oficial, trata-se de investimento estritamente financeiro, sem vínculo direto com a operação industrial da Inpasa. Mas não dá para ignorar o significado: a família que comanda a maior produtora de etanol de milho da América Latina passou a ser também a maior acionista individual da maior distribuidora de combustíveis do Brasil.
O que isso revela?
• Diversificação inteligente: de um lado, amplia capacidade produtiva; de outro, investe em distribuição.
• Influência estratégica: mesmo sem integração formal, o nome da família Lopes ganha peso em decisões que impactam toda a cadeia de combustíveis.
• Expansão nacional: já são 7 novas usinas em diferentes estágios — três em Mato Grosso (Rondonópolis, Campo Novo do Parecis e Querência, em parceria com a Amaggi), uma em Luís Eduardo Magalhães (BA), uma em Rio Verde (GO) e a recém-inaugurada em Balsas (MA).
Em bom mineirês: a Inpasa não está só moendo milho, está moendo futuro com competência , estratégica e pe no chão.De usinas a debêntures, de campo a postos, vai construindo um mapa de energia renovável que coloca o Brasil em destaque no mundo.
*Wladimir Eustáquio Costa é CEO da Suporte Postos, especialista em mercados internacionais de combustíveis, conselheiro e interventor nomeado pelo CADE, com foco em governança e estratégia no setor downstream.