Últimas Notícias
Inpasa e Biocombustíveis do Oeste são habilitadas no conselho Probahia
A resolução do projeto de etanol da Inpasa Agroindustrial em Luís Eduardo Magalhães (BA) foi publicada nesta terça-feira, 12, no Diário Oficial do Estado (DOE). O projeto de R$ 1,8 bilhão foi apreciado e aprovado no âmbito da reunião dos conselhos deliberativos do Probahia e do Desenvolve, que ocorreu no dia 31 de outubro, quando 42 processos de incentivos foram aprovados com um total de R$ 5,4 bilhões em investimentos e previsão de 2,8 mil vagas de mão de obra.
Além da Inpasa, a Biocombustíveis do Oeste, em Jaborandi (BA), também passou pela apreciação do conselho e a resolução deve ser publicada em breve no DOE. A atração dos dois investimentos para a região oeste do estado aconteceu após decreto que estabelece novos incentivos fiscais para a fabricação de etanol na Bahia.
O decreto foi assinado pelo governador Jerônimo Rodrigues em setembro deste ano. Os novos incentivos fiscais consistem em crédito presumido do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) apurado nas operações com etanol anidro, hidratado e grãos secos de destilaria (DDGs).
O secretário de desenvolvimento econômico e presidente dos conselhos, Angelo Almeida, celebra a publicação da resolução e o investimento em energia limpa. “As usinas vão fazer a Bahia inaugurar um novo tempo. O estado deixará de ser importador de etanol para se tornar autossuficiente e até mesmo exportar o produto”, diz.
Os conselhos Probahia e Desenvolve são formados pelas secretarias de desenvolvimento econômico, da fazenda, do planejamento, de desenvolvimento rural, da agricultura, pecuária, irrigação, pesca e aquicultura, do meio ambiente, da secretaria de ciência, tecnologia e inovação e do desenbahia.
Biocombustíveis
A pedra fundamental da nova planta de biorrefinaria de etanol da Inpasa Agroindustrial foi lançada em outubro, em Luís Eduardo Magalhães. As operações estão previstas para o primeiro trimestre de 2026.
A empresa vai processar milho, já plantado na região, para produzir etanol anidro, hidratado e neutro (destinado à indústria farmacêutica e cosmética), proteína de valor agregado para ração animal e óleo de milho.
A Biocombustíveis do Oeste também usará o milho como matéria-prima, absorvendo a produção dos municípios vizinhos de Cocos, Correntina e Coribe, que compreendem uma área plantada de 200 mil hectares.