Na tarde de sexta-feira, 22, a divulgação de uma possível fusão entre Bunge pela Viterra foi divulgada pela Reuters, que teria pego informações com uma fonte pessoa familiarizada com o assunto. O potencial negócio, remodelaria o primeiro escalão dos comerciantes globais de grãos. A Bloomberg já havia noticiado as negociações entre a Viterra e a Bunge.
De acordo com reportagem da Reuters, não há certeza de que a Viterra, controlada em parte pela gigante suíça de mineração e comércio Glencore, chegará a um acordo, disse a fonte, pedindo anonimato, pois as discussões são confidenciais.
A estrutura do acordo ainda não foi finalizada e está sendo discutida por ambas as partes. As ações da Bunge eram negociadas a US$ 93,76 nesta quinta-feira, 25, avaliando a empresa em cerca de US$ 14 bilhões.
Companhias como a Bunge e a Viterra ganham dinheiro comprando, vendendo, armazenando e processando safras, muitas vezes capitalizando com as interrupções de abastecimento causadas por crises como seca ou guerra.
Uma fusão com a Bunge colocaria a Viterra entre os principais comerciantes globais de grãos, que incluem gigantes como Cargill e Archer-Daniels-Midland, com acesso a terminais de exportação nos Estados Unidos, um dos maiores produtores e fornecedores de grãos.
A Viterra comprou a norte-americana Gavilon da japonesa Marubeni no ano passado por US$ 1,1 bilhão, dando-lhe significativamente mais ativos físicos de manuseio de grãos nos EUA e tornando-a a terceira maior exportadora de soja do Brasil, onde a Bunge já tem forte presença.
Glencore, Viterra e Bunge se recusaram a comentar para a Reuters.
Informações da Reuters