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Milho: enquanto atividades seguem no campo, preços divergem em regiões
A colheita da segunda safra e a semeadura da safra verão seguem avançando na maior parte das regiões brasileiras.
Pesquisadores do Cepea indicam que a comercialização do milho, contudo, se mantém lenta, com compradores priorizando a utilização dos estoques negociados antecipadamente. Os preços, por sua vez, vêm apresentando comportamentos distintos dentre as regiões acompanhadas pelo Cepea.
Enquanto nas praças produtoras de segunda safra e nas que possuem estoques elevados os valores do milho caem, nas regiões consumidoras e/ou que têm apenas plantio da safra verão, as cotações sobem.
Em Chicago os contratos subiram
Os contratos futuros de milho negociados nos Estados Unidos subiram na sexta-feira, 22, devido a compras vantajosas, embora os ganhos nos mercados de grãos tenham sido limitados por um dólar norte-americano forte, segundo analistas consultados pela Reuters.
O contrato de milho com vencimento em dezembro na Bolsa de Chicago (CBOT) fechou em alta de 2 centavos de dólar, indo a US$ 4,7725 por bushel, mantendo-se acima da mínima da semana, de US$ 4,6775, o menor valor em um gráfico contínuo do contrato mais ativo desde dezembro de 2020.
Um dólar firme pairava sobre os mercados em uma altura em que os grãos dos EUA já lutam para competir no mercado de exportação global com os fornecimentos de trigo da Rússia e de milho e soja brasileiros.
O índice do dólar se manteve no maior nível em seis meses, impulsionado pelo alerta do Federal Reserve dos EUA de que as taxas de juros permaneceriam mais altas por mais tempo do que o esperado.
Além disso, segundo a Reuters, o milho recém-colhido nos EUA estava aumentando a ampla oferta, embora persistissem dúvidas sobre o potencial de rendimento do país por conta do clima seco no Meio-Oeste nesta primavera. Já os agricultores no Brasil enfrentam condições de plantio secas.