Com a semana mais curta nos EUA devido ao feriado de 4 de julho, os contratos futuros de milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) tiveram uma queda nesta segunda-feira, 3.
O contrato mais ativo do milho, conforme reportagem da Reuters, caiu 1,25 centavo de dólar, indo a US$ 4,935 por bushel, depois de mínimas de dois anos e meio registradas na sexta-feira e mais cedo na segunda-feira.
Na sexta-feira, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou uma área plantada com o cereal muito maior do que a esperada no país. A estimativa de plantio passou para 94,1 milhões de acres, um aumento de mais de 2 milhões de acres em relação à previsão de março.
Exportação será recorde no Brasil
A produção total de milho do Brasil em 2022/23 deve alcançar recorde de 136,04 milhões de toneladas, estimou nesta segunda-feira, 3, a consultoria StoneX, ao elevar a previsão da segunda safra que proporcionará maior oferta para exportações do cereal ainda maiores.
De acordo com dados da StoneX em relatório, a segunda safra de milho do Brasil em 2022/23 está estimada em 105,2 milhões de toneladas, versus 102,09 milhões de toneladas na estimativa anterior.
“Em meio à expectativa de uma ampliação da oferta nacional de milho, espera-se que o Brasil destine um maior volume do grão ao mercado internacional. Em sua revisão de julho, a StoneX elevou a estimativa de exportação em 2 milhões de toneladas, para 50 milhões”, disse a empresa de análises.
Caso o volume seja confirmado, ele apagará o recorde anterior, de 46,6 milhões de toneladas, registrado no ciclo passado.
O consumo de milho no Brasil segue estimado em 81 milhões de toneladas em 2022/23. “Com o aumento na produção contrabalançado pelo avanço nos embarques, os estoques finais ficaram praticamente estáveis, em 16,32 milhões de toneladas”, destacou.
Com informações da Reuters/P.J. Huffstutter e Roberto Samora
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