Açúcar
Açúcar sobe com sinais de demanda robusta
Os preços do açúcar registraram ganhos moderados ontem, 03, devido a sinais de força na demanda. A entrega para liquidar o contrato de açúcar de julho em NY, que expirou na última sexta-feira, totalizou 412.400 mil toneladas, 70% abaixo da média observada desde 2010.
Entregas menores são um sinal de demanda mais robusta, já que os fornecedores não estão segurando grandes estoques de açúcar devido à força da demanda.
Os preços do açúcar caíram acentuadamente nas últimas duas semanas devido às previsões climáticas favoráveis do Brasil, que reduziram as chances de geadas e abriram caminho para a aceleração da colheita de cana.
Além disso, a produção de açúcar está forte no Brasil. A Unica informou na terça-feira passada que a produção de açúcar do Brasil Centro-Sul na primeira quinzena de junho aumentou 18,7% para 2,55 milhões de toneladas e que a produção de açúcar na safra 2023/24 até meados de junho aumentou 32,1%, para 9,528 milhões de toneladas.
Os preços do açúcar se sustentam nas preocupações de que um padrão climático do El Niño possa interromper a produção global de açúcar. Um padrão climático de El Nino normalmente traz fortes chuvas para o Brasil e seca para a Índia, impactando negativamente a produção de cana-de-açúcar.
Na Índia, a monção anual cobriu todo o país no domingo, seis dias mais cedo do que o normal, disse o escritório meteorológico estatal, mas o total de chuvas está 10% abaixo da média até agora nesta temporada.
O USDA, em seu relatório semestral divulgado em 25 de maio, projetou que a produção global de açúcar em 2023/24 subiria 6% para um recorde de 187.881 milhões e que o consumo global de açúcar humano em 2023/24 aumentaria 2,3%, para um recorde de 180 milhões de toneladas. O USDA também previu que os estoques finais globais de açúcar em 2023/24 cairiam 15,2%, para uma algo em torno de 33,455 milhões de toneladas.
Com informações da Reuters e Barchart
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