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Mix de açúcar no Centro-Sul cairá para 41,8%, de acordo com consultoria

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Assim como algumas consultorias do mercado, a HedgePoint Global Markets –  especializada em pesquisa e soluções de hedge para a cadeia global de commodities agrícolas e energéticas, reduziu para 41,8% sua estimativa de mix açucareiro no Centro-Sul do Brasil para a safra 2022/23.

Com isso, a projeção é de uma produção de 30,5 milhões de toneladas. A exportação também cai de 22,7 milhões de toneladas para 22 milhões de toneladas. De acordo com a empresa, o etanol encontrou respaldo tanto no cenário internacional do petróleo quanto na recuperação da demanda doméstica de combustíveis no Brasil.

Ainda de acordo com o relatório da HedgePoint, a demanda por combustíveis do ciclo Otto, em equivalência energética, teve crescimento de 12,4% em março deste ano frente a março do ano passado e de pouco mais de 5% frente a fevereiro de 2022, apesar da alta dos preços na bomba. Além disso, a venda total do etanol no país teve avanço anual de 6,83% em março e de 0,8% em abril.

A companhia esperava que a demanda de hidratado fosse reduzida com uma paridade na bomba de 76,5% em São Paulo. No entanto, o poder de compra menor faz os analistas acreditarem em uma decisão mais orientada pelo valor absoluto. Sendo assim, na atual paridade-bomba, não deve haver queda na demanda como no passado.

E , diante da demanda firme por combustíveis, a HedgePoint Global Markets prevê crescimento do ciclo Otto de 5%. Para a companhia, a redução da estimativa de mix de açúcar para 41,8% pode ser considerada conservadora, pois os estoques de anidro ainda são extremamente baixos.

“O corte não foi maior porque o mercado de açúcar também é considerado firme, e a redução de 900 mil toneladas feita na produção do Centro-Sul brasileiro já terá influência no balanço global do adoçante. No entanto, os fluxos comerciais permanecem confortáveis, pelo menos até o quarto trimestre, quando a menor disponibilidade brasileira de exportação pode ser sentida com mais força”, afirma o boletim. “Ao mesmo tempo, a nova safra da Índia começará e provavelmente haverá menos açúcar disponível, pois mais produto precisará ser desviado para etanol para atingir a meta de mistura do país”, afirmou a empresa em relatório.

Com informações da HedgePoint Global Markets

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