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Milho: crescem estoques nos EUA e no Brasil, colheita deve avançar

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Enquanto o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos)  elevou a previsão dos estoques de milho no EUA, no Brasil a colheita do milho, que estava atrasada no Estado do Mato Grosso, maior produtor brasileiro do Cereal, deve avançar a partir desta semana.

De acordo com os números do relatório mensal de oferta e demanda mundial (Wasde), divulgado na última sexta-feira, 9,  a temporada 2022/23 do país terminou com 36,87 milhões de toneladas do cereal estocadas.

O USDA ajustou também a estimativa de exportações de milho dos Estados Unidos. Do relatório de maio para o de junho, o número passou para 43,82 milhões de toneladas. Foram mantidas as estimativas de estoques iniciais (34,98 milhões de toneladas), produção (348,75 milhões de toneladas) e consumo doméstico total (303,67 milhões de toneladas).

Colheita deve avançar em MT

A colheita de milho 2022/23 de Mato Grosso está atrasada e atingiu apenas 3,65% da área até esta sexta-feira, 9, mas a expectativa é de que os trabalhos ganhem ritmo durante a segunda quinzena do mês,  de acordo com o Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).

Os trabalhos de colheita avançaram somente 2,39% na semana, em uma safra mais atrasada, também marcada por chuvas que limitaram o percentual colhido até o momento.

Apesar do ritmo de trabalho mais lento na colheita, o que aponta que o milho levará um pouco mais de tempo para chegar ao mercado local e aos portos exportadores, a safra do estado será recorde.

De acordo com o superintendente do Imea, Cleiton Gauer, esse atraso inicial está dentro do previsto. “Este ano está um pouco mais lento, mas dentro da expectativa para as próximas semanas não há o que nos preocupe neste momento”, disse à Reuters.

Ainda de acordo com ele, a colheita tende a evoluir, principalmente a partir da segunda quinzena de junho, quando começa a ganhar mais tração.  O atraso indicado na semana passada se ampliou. Na média de cinco anos, o Imea registra 9,67% da área colhida nesta época, enquanto no ano passado a colheita havia sido feita em 15% do total semeado no Estado.

Até a semana passada, o atraso ante a média histórica para o período era de menos de 1%. “Realmente no ano passado foi muito rápido, se não foi o índice máximo, foi um ano bem acima da média”, explicou. O principal ponto foi o plantio mais retardado em relação ao ano passado e chuvas em algumas regiões que impactaram produtores que buscavam entrar um pouco mais cedo”.

O Imea elevou no início da semana a estimativa de colheita de milho para uma máxima histórica de 48,99 milhões de toneladas, ante 47 milhões na previsão de maio.

Com informações da Reuters e Globo Rural
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