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Oportunidade para setor sucroenergético: mercado de armazenamento de carbono vai movimentar R$ 3,54 bilhões

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Diesel pump nozzle, biofuel drop, and a green leaf symbol. Perfect for eco-friendly concepts and sustainable energy visuals. 3D render illustration
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O mercado mundial de captura, transporte e armazenamento de carbono no solo ou CCS – captura e armazenamento de CO2, em inglês – tem potencial para movimentar US$ 3,54 bilhões em 2024, com estimativa de atingir US$ 14,51 bilhões em 2032. A projeção é de Mohammed Gad, CEO e fundador da consultoria saudita Technical Development Solutions (TDS), sediada em Riade, capital da Arábia Saudita, especializada no segmento de CCS.

Mohammed será um dos palestrantes do ‘Carbonless Summit’, evento marcado para os dias 04 e 05 de novembro na Capital paulista que vai destacar as grandes oportunidades de negócios que a atividade de CCS traz para o setor sucroenergético. Segundo ele, existem hoje globalmente mais de 100 projetos de CCS em andamento. “Os principais estão concentrados nos Estados Unidos, lideres neste mercado e que anunciaram recentemente US$ 100 milhões para iniciativas de CCS com etanol”, explica Mohammed, acrescentando que há projetos em andamento também na Inglaterra, Austrália, Noruega, Países Baixos e Indonésia.

Com a participação de especialistas do Brasil, Canadá, Estados Unidos, Europa além da Arábia Saudita, o encontro vai examinar temas como a utilização de tecnologias amadurecidas pelo setor de petróleo para viabilizar o armazenamento de carbono e com isso, aumentar ainda mais a redução de emissões atingida pelo uso do etanol.

O etanol de cana-de-açúcar produzido no Brasil já reduz em até 90% as emissões de gases que contribuem para as mudanças climáticas. Mas essa pegada de carbono pode ser ainda menor, chegando a ser negativa, com a captura e o armazenamento do CO2 gerado durante o processo de produção do biocombustível.

“As mais de 360 usinas que produzem etanol no Brasil têm a oportunidade de fazer do País o líder global nesse mercado, abrindo as portas para o acesso aos créditos de carbono e criando mais uma fonte de receita para as usinas”, explica o geólogo Everton Oliveira, um dos organizadores do evento e presidente da Hidroplan.

A atividade de CCS no setor de etanol pode resultar em ganhos financeiros para as usinas tanto por meio da geração e comercialização de créditos de carbono como também pela certificação do biocombustível como “zero emissor” ou “emissor negativo”.

“Já o Projeto de Lei do Combustível do Futuro chega para estabelecer o marco-regulatório de CCS no país, determinando as diretrizes gerais para a atividade. A nova lei vai dar o arranque definitivo do tema no Brasil, destravando projetos já engatilhados, que avançam agora para a fase de real implantação”, destaca a diretora da CCS Brasil, Isabella Morbach, entidade que participou das discussões técnicas para elaboração da legislação, e que juntamente com a Hidroplan organiza o encontro.

SERVIÇO:
Carbonless Summit
Dias 04 e 05 de novembro de 2024
Auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP)
Avenida Angélica, 2364 – São Paulo, SP

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