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Petróleo sobe 3% para máxima em sete semanas com queda de estoques nos EUA

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Os preços do petróleo subiram cerca de 3%, atingindo uma máxima em sete semanas nesta quarta-feira, 24, com uma queda surpreendente nos estoques semanais de petróleo dos Estados Unidos, o que aumentou a sensação no mercado de um aperto na oferta em meio a problemas de exportação no Iraque, Venezuela e Rússia.

Os contratos futuros do Brent subiram US$ 1,68, ou 2,5%, para fecharem a US$ 69,31 por barril, enquanto os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA subiram US$ 1,58, ou 2,5%, para fecharem a US$ 64,99 por barril. Esse foi o maior fechamento do Brent desde 1º de agosto e do WTI desde 2 de setembro.

Os estoques de petróleo dos EUA caíram surpreendentemente 607 mil barris na semana passada, informou a Administração de Informações sobre Energia (EIA).

Isso se compara ao aumento de 235 mil barris previsto pelos analistas em uma pesquisa da Reuters, mas foi menor do que o aumento de 3,8 milhões de barris que as fontes do mercado disseram que o grupo comercial Instituto Americano de Petróleo citou em seus números na terça-feira, 23.

Os preços do petróleo também encontraram apoio nas notícias de que os militares da Ucrânia atacaram duas estações de bombeamento de petróleo durante a noite na região russa de Volgogrado. Um estado de emergência foi declarado na cidade russa de Novorossiisk, que é o principal porto marítimo da Rússia no Mar Negro e contém importantes terminais de exportação de petróleo e grãos.

“Recentemente, o foco voltou a ser a Europa Oriental e a possível introdução de novas sanções contra a Rússia”, disse o analista da PVM Oil Associates, Tamas Varga.

A Rússia está enfrentando escassez de certos tipos de combustível, já que os ataques de drones ucranianos reduzem o funcionamento das refinarias, de acordo com comerciantes e varejistas, depois que a Ucrânia intensificou os ataques de drones à infraestrutura de energia para reduzir as receitas de exportação de Moscou.

Reuters| Scott DiSavino
Com reportagem de Seher Dareen, Jeslyn Lerh e Stephanie Kelly

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