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Petróleo sobe mais de US$ 1 após aumento de tensões globais

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Os preços do petróleo fecharam com alta de mais de US$ 1 por barril nesta quarta-feira, 10, com temores sobre possíveis interrupções na oferta, depois que a Polônia derrubou drones em seu espaço aéreo e os Estados Unidos pressionaram por novas sanções sobre os compradores de petróleo russo.

O cenário ocorre ainda um dia após um ataque israelense no Catar. Entretanto, um relatório que mostrou aumento da oferta dos EUA limitou os ganhos.

Os contratos futuros do petróleo Brent subiram US$ 1,10, ou 1,7%, fechando em US$ 67,49 por barril. Já os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA subiram US$ 1,04, ou 1,7%, indo a US$ 63,67 por barril.

As tensões geopolíticas aumentaram quando a Polônia abateu drones que sobrevoavam seu espaço aéreo durante um ataque russo generalizado no oeste da Ucrânia, os primeiros tiros de um membro da Otan na guerra Rússia-Ucrânia.

Na terça-feira, 9, os preços subiram 0,6% depois que Israel disse que havia atacado a liderança do grupo militante palestino Hamas em Doha. Ambos os contratos de referência subiram quase 2% logo após o ataque e, em seguida, devolveram a maior parte desses ganhos. Ainda assim, não houve ameaça imediata de interrupção no fornecimento de petróleo.

“A nuvem negra do excedente à frente está pairando sobre o mercado, com o Brent sendo negociado US$ 2 abaixo da última terça-feira. Os prêmios de risco geopolítico do petróleo raramente duram muito, a menos que ocorra uma interrupção real no fornecimento”, disseram os analistas do SEB.

O presidente dos EUA, Donald Trump, pediu à União Europeia que imponha tarifas de 100% sobre a China e a Índia – grandes compradores de petróleo russo – como uma estratégia para pressionar Moscou a entrar em negociações de paz com a Ucrânia, segundo fontes.

Com as autoridades da UE em Washington para discutir as sanções contra a Rússia, a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse nesta quarta-feira que o bloco estava considerando uma eliminação mais rápida dos combustíveis fósseis russos como parte das novas medidas destinadas a Moscou.

É muito improvável que o bloco de 27 membros imponha tarifas paralisantes sobre a Índia ou a China, disseram fontes da UE.

Reuters| Arathy Somasekhar e Shadia Nasralla
Com reportagem adicional de Colleen Howe

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