Conecte-se conosco
 

Últimas Notícias

Pico de oferta, estoques elevados e baixa demanda podem pressionar preços

Publicado

em

Os preços de etanol durante o mês de julho sofreram desvalorização, principalmente com a safra 2023/24 do Centro-Sul entrando no pico de produção. As cotações no início de agosto chegaram aos R$ 2,15 /l sem impostos em Paulínia, sendo o menor preço desde o início da safra.

A queda está relacionada, segundo o Itaú BBA, ao aumento da oferta de etanol, mesmo com a safra direcionada para a produção de açúcar e a demanda do biocombustível ainda baixa. Além disso, durante o mês de julho não houve reajuste no preço da gasolina, mesmo com a diferença do preço da gasolina no mercado interno chegando aos R$ 0,70/l abaixo do mercado internacional.

No dia 14 de agosto foi anunciado ajuste positivo no preço da gasolina A nas refinarias, de R$ 0,41 /l.  Com o anúncio do
reajuste, os preços de etanol hidratado também começaram a apresentar recuperação em Paulínia, fechando em R$ 2,23/l sem impostos em 16  agosto, praticamente em linha do realizado nos últimos 30 dias, com variação positiva de apenas 0,18%

Outro destaque do mês de julho, foi a notícia da possibilidade de maior adição do teor de anidro na gasolina Atualmente, a mistura obrigatória é de 27 e segundo a divulgação, passaria para 30 o que seguiria o programa Combustível do Futuro, contudo, as diretrizes do projeto ainda estão sendo construídas.

Para as próximas semanas, os preços de hidratado podem apresentar recuperação com o aumento do preço da gasolina A nas refinarias. “As cotações do hidratado na usina, que estavam nos menores patamares desde o início da safra, começam a chegar nas bombas juntamente com o aumento do preço da gasolina, o que tende a reduzir a paridade nos principais estados consumidores, deixando o etanol mais competitivo”, disseram os analistas do Itaú BBA.

No entanto, os analistas ressaltaram que a demanda para o biocombustível ainda está enfraquecida desde meados de 2022 e os estoques estão em patamares elevados e a safra está no pico de produção, podendo pressionar os preços.

Cadastre-se e receba nossa newsletter
Continue Reading