Os preços do açúcar registraram perdas moderadas na quarta-feira e ficaram sob pressão depois que o trader de açúcar Czarnikow projetou que a produção de açúcar do Brasil em 2025/26 subiria para um recorde de 43,6 milhões de toneladas, dizendo que a produção de açúcar é mais lucrativa do que a produção de etanol.
Os contratos do açúcar bruto com vencimento em março fecharam em queda de 0,82 centavo de dólar, ou 3,8%, a 20,64 centavos de dólar por libra-peso. Na terça-feira, eles registraram uma máxima de dois meses, a 21,57 centavos de dólar por libra-peso. O contrato de açúcar branco com vencimento em maio caiu 1,6%, para US$ 554,70 por tonelada.
Além disso, a queda de quarta-feira nos preços do petróleo bruto para o mínimo de 2 meses e meio pesou sobre os preços do açúcar. A fraqueza do petróleo bruto prejudica os preços do etanol e pode levar as usinas de açúcar do mundo a desviar mais a moagem de cana para a produção de açúcar em vez de etanol, aumentando assim a oferta de açúcar.
Na terça-feira, os preços do açúcar atingiram um novo máximo de dois meses e meio, prolongando a forte recuperação observada desde meados de janeiro. A recuperação do real brasileiro observada de meados de dezembro até meados de fevereiro desencorajou as vendas de exportação dos produtores de açúcar do Brasil e é otimista para os preços do açúcar. Nas últimas sessões, o real brasileiro consolidou-se ligeiramente abaixo da alta de 3 meses da última terça-feira em relação ao dólar americano.