Os preços do açúcar na sexta-feira prolongaram a liquidação desta semana, com o açúcar de Nova York registrando a mínima em duas semanas e o açúcar de Londres, a mínima em quatro meses.
O contrato de açúcar bruto com vencimento em julho teve recuo de 0,11 centavo de dólar, ou 0,6%, para 17,29 centavos de dólar por libra-peso. Por sua vez, o açúcar branco caiu US$ 4,50, ou 0,9%, indo a US$ 483,60 por tonelada, depois de estabelecer uma mínima de quatro meses, de US$ 482,70 por tonelada, pressionado em parte por uma recente queda nos preços do petróleo.
Na última semana, as expectativas de um superávit global de açúcar pressionaram os preços. Na quinta-feira, o USDA, em seu relatório semestral, projetou que a produção global de açúcar para 2025/26 aumentaria 4,7%, atingindo um recorde de 189,318 milhões de toneladas, com um superávit global de açúcar de 41,188 milhões de toneladas, um aumento de 7,5%.
Sinais de aumento da produção global de açúcar são negativos para os preços. A produção de açúcar da Índia em 2025/26 deverá aumentar 25%, para 35,3 milhões de toneladas, citando chuvas favoráveis de monções e o aumento da área plantada com açúcar. Além disso, a produção de açúcar da Tailândia em 2025/26 deverá aumentar 2%, para 10,3 milhões de toneladas.
Em 15 de abril, o Ministério das Ciências da Terra da Índia projetou uma monção acima do normal este ano, com precipitação total prevista de 105% da média de longo prazo. A temporada de monções na Índia vai de junho a setembro.
Com informações da Barchart