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Preços do açúcar caem devido à força do dólar
Os preços do açúcar na sexta-feira desistiram de um avanço antecipado e registraram perdas moderadas, já que uma recuperação do índice do dólar para uma alta de 5 semanas desencadeou uma longa liquidação nos futuros do açúcar. O açúcar inicialmente subiu na sexta-feira, com o açúcar de Londres registrando uma alta de 1 mês, devido à preocupação com a seca excessiva no Brasil com base nas previsões de chuvas limitadas na próxima semana no Centro-Sul do Brasil, a principal região produtora de açúcar do país.
O contrato do açúcar bruto com vencimento em maio encerrou a sessão em queda de 0,21 centavo de dólar, ou 1%, para 21,85 centavos de dólar por libra-peso. Na semana, caiu 1,2%. O contrato do açúcar branco com vencimento em maio caiu 0,2%, para US$ 638,90 por tonelada.
No lado baixista para o açúcar, a Associação Indiana de Fabricantes de Açúcar e Bioenergia elevou na última quarta-feira sua previsão para a produção de cana-de-açúcar da Índia na campanha de comercialização de 2023-24 (que começou em 1º de outubro) em 2,9%, para 34 milhões de t. Uma maior produção de cana-de-açúcar provavelmente significa uma maior produção de açúcar refinado, dependendo de quanto dessa cana é convertida em etanol.
A maior produção de açúcar no Brasil é um sinal de baixa para os preços do açúcar. A Unica informou na terça-feira passada que a produção de açúcar do Centro-Sul do Brasil na segunda quinzena de fevereiro foi de 16.000 toneladas, acima de zero no mesmo período do ano anterior. Além disso, a produção brasileira de açúcar até agora na campanha de comercialização de 2023-24 aumentou 26%, para 42.181 milhões de t. A Unica também disse que espera que 28 usinas da região Centro-Sul retomem a produção na primeira quinzena de março, após a pausa no período de entressafra, o que seria superior ao número do ano anterior de 10 usinas reabertas nesse período.
