Os preços do açúcar na sexta-feira ampliaram o declínio desta semana para mínimos de duas semanas. As previsões de chuva no Brasil aliviaram as preocupações com a seca e pesaram sobre os preços do açúcar. O meteorologista Climatempo previu chuvas generalizadas para as regiões produtoras de açúcar do Brasil na próxima semana.
O contrato do açúcar bruto com vencimento em maio teve uma retração de 0,13 centavo de dólar, ou 0,7%, para 18,96 centavos de dólar por libra-peso. Por sua vez, o contrato mais ativo do açúcar branco, também com vencimento em maio, fechou em queda de US$ 2,10, ou 0,4%, indo a US$ 535,70 por tonelada.
Na terça-feira passada, o açúcar de NY registrou uma alta de 1 mês, e o açúcar de Londres registrou uma alta de 4 meses devido a sinais de menor produção global de açúcar. Em 12 de março, a Associação Indiana de Fabricantes de Açúcar e Bioenergia reduziu sua previsão de produção de açúcar na Índia para 2024/25 para 26,4 milhões de t, de uma previsão de janeiro de 27,27 milhões de t, citando rendimentos mais baixos de cana.
Na quinta-feira, a Unica informou que a produção acumulada de açúcar Centro-Sul do Brasil em 2024/25 até meados de março caiu 5,3% para 39.983 milhões de t. Além disso, o trader de açúcar Czarnikow reduziu na quinta-feira sua estimativa de produção de açúcar no Brasil para 2025/26 hoje para 42 milhões de toneladas, de uma estimativa de 43,6 milhões de toneladas em fevereiro.
Com informações da Barchart