Os preços do açúcar caíram acentuadamente na segunda-feira, para os valores mínimos em uma semana. A perspectiva de que as usinas de açúcar brasileiras aumentem a produção de açúcar em detrimento da produção de etanol está pesando sobre os preços do adoçante.
O contrato do açúcar bruto com vencimento em outubro recuou 0,19 centavo de dólar, ou 1,16%, indo a 16,25 centavos de dólar por libra-peso. Já o contrato mais ativo do açúcar branco caiu US$ 4,50, ou 0,94%, para US$ 476,70 por tonelada.
Na segunda-feira, a Covrig Analytics informou que as usinas de açúcar do Brasil estão priorizando a produção de açúcar em vez do etanol, moendo mais cana para produzir açúcar. Espera-se que essa tendência continue durante os picos de colheita, impulsionada por safras de cana mais secas, que levam as usinas a produzir mais açúcar.
O açúcar de NY subiu para uma alta de 2 meses na última terça-feira devido às preocupações com o rendimento mais fraco da cana no Brasil. Na sexta-feira passada, a Unica informou que a produção de açúcar do Centro-Sul do Brasil na segunda quinzena de julho caiu 0,8% a para 3.614 milhões de t, e a produção de açúcar Centro-Sul de 2025-26 até julho caiu 7,8% para 19.268 milhões de t.
No entanto, a percentagem de cana-de-açúcar moída para produção de açúcar pelas usinas de açúcar do Brasil na segunda quinzena de julho aumentou para 54,10%, de 50,32% no mesmo período do ano passado. Além disso, a Conab, agência governamental de previsão de safra do Brasil, disse no mês passado que a produção de açúcar no Brasil em 2024/25 caiu 3,4%, para 44.118 milhões de t, citando rendimentos mais baixos de cana-de-açúcar devido à seca e ao calor excessivo.
Com informações da Barchart