Os preços do açúcar se estabilizaram moderadamente mais baixos na sexta-feira, pressionados por um dólar mais forte. Os contratos do açúcar bruto fecharam em queda de 0,21 centavo de dólar, ou 1,1%, a 19,36 centavos de dólar por libra-peso. Ainda assim, eles ficaram estáveis durante a semana. O contrato mais ativo de açúcar branco caiu 0,9%, indo a US$ 517,70 por tonelada.
O açúcar também tem algum suporte negativo no meio da semana passada, quando a Green Pool projetou que o mercado global de açúcar mudará para um superávit de 2,7 milhões de t no ano-safra de 2025/26, em comparação com um déficit de 3,7 milhões de t em 2024/25.
A força do real brasileiro nas últimas duas semanas estimulou a cobertura de posições vendidas em açúcar, com os preços do açúcar subindo para uma alta de 7 semanas na quinta-feira. O real subiu para uma alta de 2-3/4 meses em relação ao dólar na sexta-feira e desencorajou as vendas de exportação dos produtores de açúcar do Brasil.
O açúcar tem algum suporte devido a queda na produção de açúcar da Índia. De acordo com dados da Centrum de 1º de outubro a 31 de janeiro da safra 2024/25 a moagem caiu 12,2% para 16,5 milhões de t.
De acordo com análise a Barchart, uma perspectiva de melhoria da oferta global de açúcar está pesando sobre os preços do açúcar. Em 20 de janeiro, a Índia disse que permitiria que suas usinas de açúcar exportassem 1 milhão de t de açúcar nesta temporada, aliviando suas restrições impostas às exportações de açúcar em 2023. A Índia restringiu as exportações de açúcar desde outubro de 2023 para manter suprimentos domésticos adequados. A Índia permitiu que as usinas exportassem apenas 6,1 milhões de t de açúcar durante a temporada 2022/23 até 30 de setembro, após permitir exportações de um recorde de 11,1 milhões de t na temporada anterior.