Os preços do açúcar recuperaram na segunda-feira das perdas iniciais e subiram acentuadamente, com o açúcar de Londres registrando um máximo de 2 semanas, uma vez que a força do real brasileiro provocou alguma cobertura a descoberto nos futuros do açúcar. O real subiu em relação ao dólar na segunda-feira, desencorajando as vendas de exportação dos produtores de açúcar do Brasil.
O contrato de açúcar bruto com vencimento em julho subiu 0,39 centavo, ou 2,4%, para 16,52 centavos de dólar por libra-peso, depois de atingir 15,93 centavos de dólar por libra-peso, o menor valor em quatro anos. O contrato mais ativo do açúcar branco subiu 3,1%, para US$ 479,80 por tonelada.
Os preços do açúcar em NY caíram na segunda-feira inicialmente para uma nova mínima de quatro anos no futuro mais próximo, e o açúcar de Londres caiu para uma mínima de uma semana e meia. Os preços do açúcar caíram nos últimos dois meses e meio devido às expectativas de um excedente global de açúcar. Em 22 de maio, o USDA, no seu relatório semestral, projetou que a produção global de açúcar em 2025/26 aumentaria 4,7% em relação ao ano anterior (ano a ano), para um recorde de 189,318 milhões de t , com um excedente global de açúcar de 41,188 milhões de t, um aumento de 7,5% em relação ao ano anterior.
As perspectivas de maior produção de açúcar na Índia, o segundo maior produtor mundial, são pessimistas para os preços. Em 2 de junho, a Federação Nacional de Fábricas Cooperativas de Açúcar da Índia projetou que a produção de açúcar da Índia em 2025/26 aumentaria 19%, para 35 milhões de t, citando áreas maiores de cana plantada. A perspectiva de chuvas abundantes na Índia poderá levar a uma colheita abundante de açúcar, o que é pessimista para os preços.