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Preços do milho sofrem novas quedas

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O mercado do milho no Brasil tem enfrentado uma contínua pressão de queda nos preços, mesmo diante de diferentes cenários de oferta e demanda nas últimas semanas. Segundo levantamentos do Cepea, tanto a retração dos consumidores quanto a postura flexível de alguns vendedores têm contribuído para esse movimento.

Na semana de 4 de agosto, os preços do milho voltaram a cair em algumas regiões, refletindo a retração dos consumidores, que, atentos à elevada oferta no Brasil e á proximidade da colheita nos Estados Unidos, reduziram o ritmo das compras. Além disso, a desvalorização do dólar e a queda nos futuros na Bolsa de Chicago reduziram a paridade de exportação, limitando os negócios nos portos brasileiros. Em resposta, parte dos vendedores optou por ser mais fléxiviel nas negociações, buscando liberar armázens ou fazer caixa preta a quitação de dívidas no final do mês. No entanto, outros preferiram aguardar uma possível recuperação dos preços após o término da colheita no Brasil.

Já na passada, de 11 de agosto, os preços do milho continuaram em queda, mesmo diante de novas estimativas que indicam uma produção menor no Brasil e globalmente. A pressão veio da demanda interna enfraquecida, com consumidores utilizando principalmente a mercadoria adquirida antecipadamente e comprando novos lotes de forma pontual. Os vendedores, por sua vez, adotaram posturas distintas dependendo da região: enquanto em Mato Grosso, produtores mostraram-se mais flexíveis, em São Paulo, os agentes limitaram as vendas, aguardando a finalização da colheita, na esperança de que os preços possam se recuperar.

Com informações do CEPEA/SP
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