Os preços do açúcar subiram acentuadamente na sexta-feira, com o surgimento da cobertura a descoberto depois que o JPMorgan Chase revisou sua perspectiva de açúcar no Brasil para 2025/26 para um déficit de -900.000 MT, de uma projeção anterior de um superávit de +200.000 MT, citando rendimentos decepcionantes e um baixo teor de sacarose na safra de açúcar do Brasil.
O contrato do açúcar bruto com vencimento em julho fechou em alta de 0,16 centavo de dólar, ou 1%, indo a 15,81 centavos de dólar por libra-peso. O contrato mais ativo de açúcar branco subiu 1,4%, para US$ 484,70 por tonelada.
Os comerciantes disseram a Reuters que as previsões que indicam que, embora as monções na Índia estejam se intensificando, as partes do sul do país não estão recebendo muita chuva. Isso pode minar parte do otimismo em relação à safra do segundo maior produtor global.
A queda do açúcar para as mínimas de quatro anos nesta semana foi, em grande parte, motivada pelo início antecipado das monções na Índia e pelas chuvas abundantes na Tailândia, o segundo maior exportador de açúcar do mundo.
De acordo com uma pesquisa da S&P Global Commodity Insights, espera-se que a produção de açúcar no Brasil na segunda quinzena de junho sofra uma grande redução em comparação com o ano anterior.
Com informações da Barchart e Reuters