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Presidente da Petrobras diz que não está congelando preços de combustíveis

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“Não estamos congelando nada”, afirmou a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, que defende o atual preço dos combustíveis praticados nas refinarias da estatal. Segundo ela, em entrevista para a Agência Estado, o momento está contaminado por uma volatilidade dentro e fora do Brasil, com especulações sobre pacote fiscal e incertezas sobre a chegada de Donald Trump a presidência dos EUA. Uma instabilidade que, segundo ela, já está arrefecendo.

“Os meses de janeiro e fevereiro são época de férias, em que os caminhões param e as vendas caem. A gente vende menos combustível sempre. E, para tudo que fazemos com preço, a gente acompanha o mercado e evita a volatilidade de olho em marketshare. Janeiro e fevereiro são uma época em que estamos de olho nisso. A venda começa a aumentar de novo, provavelmente, em março. Então, a verdade é a seguinte: não estamos congelando nada. Estamos absolutamente dentro da nossa estratégia, a qual não posso contar. Se dissesse, estaria lesando o meu acionista”, disse.

Em entrevista ela afirmou que olha os preços a cada 15 dias, ao longo de todo o ano. Inclusive, disse que os preços são mostrados para o conselho e a administração, que, segundo ela, não está reclamando. “Olha, tenho 16 grandes bancos investidores na Petrobras, nacionais e estrangeiros. Sendo que 13 deles têm recomendação de compra da ação e três são neutros. Ninguém está vendedor”, disse à Agência Estado.

Perguntada se a Petrobras estava perdendo margem, a executiva disse que não. “O  resultado da venda de derivados do ano passado foi muito bom. Este ano mal começou. Janeiro e fevereiro são meses difíceis e (na virada do ano) houve movimentos especulativos, expectativas sobre o pacote fiscal do ministro (da Fazenda, Fernando) Haddad. O dólar está para lá e para cá. Todo dia tem uma coisa diferente, uma oscilação”, disse.

Sobre o preço do petróleo com Trump no poder, Magda respondeu que Trump vai estar o tempo todo gerindo os dois extremos da balança. “Primeiro, a energia não pode ser cara, e o petróleo segue sendo a principal fonte deles. E, segundo, ele não pode desempregar o pessoal dessa indústria. Então, vai equilibrar esses dois pratinhos, para que o petróleo seja o mais barato possível, desde que esse pessoal (indústria) sobreviva e siga produzindo”, afirmou em trecho da entrevista.

A presidente da Petrobras ainda afirmou que espera que as vendas de combustíveis serão maiores em 2025. Para ela, a curva de vendas de diesel às distribuidoras acompanha no mesmo ritmo a curva de crescimento da economia. “Se há crescimento, vende-se diesel. É quase instantâneo.”

Com informações da Agência Estado
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