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Safra 2024/25 de cana-de-açúcar mostrou resiliência; veja quem foram os 15 maiores grupos da temporada

Raízen mostra bons resultados de programa inédito para fornecedores de cana
Unidade Barra Bonita, Raízen (Foto: Divulgação)
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Apesar de uma safra marcada por seca, pragas e queimadas, o setor sucroenergético mais uma vez demonstrou resiliência. De acordo com levantamento da FG/A Consultoria, foram processadas 621,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na região Centro-Sul na safra 2024/25 — uma redução de apenas 5% em relação à temporada anterior. Com esse volume, a 24/25 se consolida como a segunda maior safra da história do Centro-Sul. Um dos principais fatores para o desempenho foi a ampliação da área de corte, que chegou a 8 milhões de hectares. Esse avanço reflete a maior disponibilidade de cana bisada, além da expansão registrada nas últimas safras.

No levantamento dos 15 maiores grupos do setor, a FG/A Consultoria aponta que a redução de moagem entre os principais produtores foi mais intensa do que no restante do setor. Juntas, essas companhias processaram 304 milhões de toneladas na safra 24/25, queda de 5,5% em relação aos 322 milhões de toneladas do ciclo anterior. Já os grupos de menor porte registraram retração média de 4,5%. Com isso, a concentração da moagem nos maiores produtores caiu: eles responderam por 49% da moagem total do Centro-Sul. Os cinco maiores grupos representaram 27,8% do volume moído.

Em primeiro lugar a Raízen, com 78,3 milhões de toneladas moídas, seguida da BP Bioenergy, com 26,7 milhões de t e, em terceiro lugar, da Atvos, com 25,8 milhões de toneladas. A São Martinho se mantém no quarto lugar, com 21,7 milhões de t moídas e a Tereos em quinto lugar, com 20,5 milhões de toneladas.

De acordo com análise da FG/a, entre os destaques positivos, apenas Grupo Vale do Verdão (+5%) e Adecoagro (+2,1%) aumentaram sua moagem. A principal movimentação no ranking foi da Delta Sucroenergia, que subiu da 14ª para a 11ª colocação, ultrapassando o Grupo Colombo Agroindústria S/A.

Para a próxima safra, a FG/A destaca que as condições climáticas seguirão como fator crucial para a produtividade agrícola no ciclo 2025/26.

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