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Tereos francesa pode vender mais ativos, incluindo unidade na Indonésia

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A produtora francesa de açúcar Tereos pode vender alguns ativos que não são essenciais para seus negócios, incluindo uma unidade na Indonésia, disseram executivos do grupo nesta quinta-feira, 25. Eles acrescentaram que os desinvestimentos não seriam necessários para lidar com a dívida, que deve diminuir à medida que os custos caem.

A Tereos, um dos maiores produtores mundiais de açúcar e etanol por meio de suas atividades no Brasil, registou vendas totais de 6,6 bilhões de euros (7,18 bilhões de dólares) no ano até 31 de março, enquanto a sua dívida atingiu 2,4 bilhões de euros no final de setembro.

“Hoje estamos tranquilos em relação a nossa dívida, depois de passarmos por momentos muito difíceis. Amanhã, se tivermos a oportunidade de vender as atividades da Indonésia, talvez sim, se for vendido a um bom preço, mas hoje não há necessidade de continuarmos as nossas vendas para reduzir a dívida”, disse à Reuters o presidente do conselho da Tereos, Gerard Clay, em entrevista.

A Tereos possui uma joint venture de amido de milho com o Grupo KFS na Indonésia.

O grupo também pode estar disposto a vender uma unidade de produção de amido no Brasil, disse o presidente-executivo da Tereos, Olivier Leducq.

Clay se tornou presidente do conselho após uma disputa interna no final de 2020 e supervisionou a venda de ativos não essenciais na China, em Moçambique e na Romênia, o que ajudou a Tereos a reduzir a sua dívida estrutural. No entanro, os custos elevados, em particular para a energia, fizeram com que as necessidades de capital de giro duplicassem, mantendo a dívida global elevada.

À medida que os custos da energia e dos cereais caíram, Leducq previu que a dívida “diminuirá acentuadamente este ano em comparação com o ano passado”. Ele evitou dar uma indicação do tamanho da queda.

O grupo não planeja vender nenhum de seus principais negócios baseados nas atividades de beterraba sacarina e amido na Europa e nas atividades açucareiras no Brasil, disseram os executivos. Vários dos 11 mil membros da cooperativa da Tereos disseram à Reuters que estavam preocupados com a possibilidade de isso acontecer.

Reuters/Sybille de La Hamaide

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