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Usina Caeté encerra safra 2024/25 com alta de 3,9% na produção de açúcar

Usina Caeté - Divulgação Caeté
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A safra 2024/25 da usina Caeté foi encerrada no final da tarde desta quarta-feira, 26. A ocasião foi marcada pelo tradicional desfile de equipamentos do campo até a indústria, que reuniu colaboradores no pátio da unidade. Segundo o superintendente agroindustrial Mário Sérgio Matias, a safra 2024/25 foi caracterizada, inicialmente, por uma grande expectativa de moagem, mas foi “frustrada” por uma seca extrema, com déficit de 297 mm no período de crescimento da cana, “impactando em 12% de redução no volume de cana própria e 30% no volume de fornecedores”.

Ele assinalou ainda que, “em compensação, houve uma melhora expressiva na qualidade da matéria-prima em 7% a mais em quilos de ATR [açúcar total recuperável] por tonelada, refletindo na diminuição do impacto no produto final em açúcar e etanol”.

Matias resume o impacto do cenário climático crítico, traçando um paralelo com a performance da safra anterior: “Podemos constatar que o resultado agroindustrial foi de leve perda e de ascensão de alguns indicadores, demonstrando que os investimentos realizados, tanto do parque fabril como no setor agrícola, vêm surtindo efeito na performance agroindustrial”.

De acordo com ele, o volume de cana própria da Caeté apresentou uma queda de 5%, enquanto a dos fornecedores teve retração de 18%, resultando em uma diminuição de 10% na moagem total. “Conseguimos alcançar a mesma produtividade de 72 t/ha, com a melhora na qualidade da matéria-prima em 10 kg/t ante a safra passada, refletindo em 7% mais ATR por hectare”, detalha Matias.

O superintendente agroindustrial enfatiza a produção de, aproximadamente, 3,5 milhões de sacas de açúcar, representando alta de 3,9% na comparação com 2023/24. Já a fabricação de etanol alcançou 35,76 milhões de litros (com uma parcela ainda aguardando destilação), uma redução de 27,7% em relação à safra passada. Segundo Matias, a queda do etanol se deve à priorização da produção de açúcar.

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