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Usina Dasa reativa fábrica de açúcar em Minas Gerais

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A Destilaria de Álcool Serra dos Aimorés, a Dasa, que fica em Vale do Mucuri, Minas Gerais, depois de nove anos, decidiu retormar a produção de açúcar. A companha revelou um investimento de R$ 20 milhões para reformas e para produzir a substância doce do tipo cristal, tanto para o mercado nacional quanto para exportação.

Segundo a diretora administrativa-financeira da Dasa, Milena Silva Rocha, a fábrica, que foi inaugurada em 2014 e esteve fechada nos últimos nove anos, funcionou por quase um ano, até que, em meados de 2015, uma forte seca na cidade de Serra dos Aimorés afetou toda a safra da cana. “Na época, resolvemos paralisar a produção de açúcar porque não tinha viabilidade econômica pela quantidade de cana que se tinha para moer ao decorrer do ano e atender as nossas duas fábricas que são interligadas e concomitantes”, afirmou.

A esperança era de que em 2016 as coisas voltassem ao normal, mas a região sofreu uma seca ainda maior. Na época, a safra estava programada para moagem em torno de 1,1 milhão de toneladas, no entanto, conforme a administradora financeira, só foi possível esmagar 450 mil toneladas. A retomada ocorreu em 2017, quando aproximadamente 340 mil toneladas de cana-de-açúcar foram esmagados. Esse montante equivale a quase 20% da capacidade produtiva. “De lá para cá, a cada ano, estamos aumentando o nosso plantio agrícola e todo o recurso que eventualmente sobrou da operação nós investimos 100% no campo”, afirmou.

Após 10 anos, em 2024, a DASA estima moer mais de 1 milhão de toneladas de cana-de-açúcar, a necessidade de ampliar o mix de produção e melhorar a remuneração dos produtores rurais e a decisão de reativar a unidade de açúcar foi com o objetivo de fortalecer sua posição no mercado e promover o desenvolvimento socioeconômico da região.

Com a reabertura da fábrica de açúcar, cerca de 200 postos de trabalho diretos foram gerados. A planta está agora preparada para produzir uma capacidade de, aproximadamente, 50 mil toneladas de açúcar por safra. Até o final de 2024, devem alcançar a moagem 1 milhão de toneladas de cana.

O presidente da Siamig, Mário Campos, afirmou que o investimento demonstra que os setores estão crescendo em toda Minas Gerais e não apenas no Triângulo Mineiro. “A diversificação na produção, como a entrada da Dasa no açúcar, é um caminho natural para as empresas que processam cana-de-açúcar, proporcionando maior sustentação econômica e financeira”, disse.

Ainda de acordo com Campos, com as melhorias previstas pela usina, assim como para os resultados econômicos e financeiros, é possível expandir a moagem no estado. “É possível gerar ainda mais produtos, como demonstrado pelos números que o setor vem apresentando. Já somos o segundo maior produtor de cana do Brasil. Na safra 2023/24, Minas Gerais alcançou quase 80 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, um recorde histórico”, conclui.

Com informações Siamig e Diário do Comércio

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