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Usina Pindorama amplia capacidade de produção e quer moer 1,15 mi t na safra 2022/23

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A usina Pindorama, de Coruripe (AL), iniciou oficialmente a safra 2022/23, após aproveitar o período de entressafra para investir na melhoria da estrutura e tecnologia da indústria. Segundo a companhia, o objetivo era potencializar a geração de energia e ampliar a capacidade de fabricação.

Agora, a expectativa é de que a moagem cresça de 5% a 10% em relação à quantidade de cana-de-açúcar processada na safra anterior. Em 2021/22, a Pindorama já havia batido seu próprio recorde, chegando a 1,052 milhão de toneladas.

De acordo com o gerente industrial da Pindorama, Erickson Viana, a previsão é de que a usina alcance 1,15 milhão de toneladas de cana em 2022/23. “Apesar do grande volume de chuvas que atingiu a região no período da entressafra, gerando a possibilidade de redução de ATR [açúcar total recuperável], há uma expectativa de produção de 51 milhões de litros de etanol e 1,2 milhão de sacos de açúcar de 50 kg, igualando ou ultrapassando a safra anterior”, previu.

Viana ainda destacou os investimentos realizados durante a entressafra. “As melhorias vão gerar uma ampliação da capacidade de processamento de toda a estrutura de moagem, fazendo com que a usina tenha um incremento em torno de 30% a mais na quantidade de cana moída por hora”, garantiu.

Segundo o gerente agrícola da Pindorama, Danilo Wanderley, o período chuvoso ultrapassou todas as expectativas, o que pode atrapalhar e, ao mesmo tempo, contribuir para o aumento da produção de açúcar e etanol.

“A chuva em excesso pode provocar a lixiviação de nutrientes e fotossíntese da planta, pois há escoamento do solo em demasia, contribuindo, também, para o aumento da proliferação de pragas da cana”, relata e pondera: “Ao mesmo tempo, esse excesso de chuvas nos ajuda com o crescimento da planta e extensão dos canaviais, o que nos concede a possibilidade de aumentar a quantidade de cana a ser processada”.

Mais investimentos

O presidente da usina, Klécio Santos, ainda expôs o que chamou de “evolução industrial”, destacando o crescimento da Cooperativa Pindorama por meio da instalação de novas unidades de fabricação.

“A Cooperativa Pindorama é responsável pela chegada de mais três indústrias ao nosso município. Estamos finalizando a instalação da unidade de etanol de milho, da fábrica de flocão de milho e da fábrica de doces e atomatados. É a maior revolução industrial dos últimos 30 anos em nossa região”, afirma e completa: “Utilizamos nossa expertise para que tenhamos uma indústria estratégica e de transformação. Isso vai nos oportunizar a geração de emprego e renda e a garantia de que nossa região possa se desenvolver ainda mais”.

Santos também lembrou o fechamento de várias unidades sucroenergéticas em Alagoas. “Antes, tínhamos 25 usinas no estado, mas apenas 15 continuam em operação. Hoje, nós temos uma participação muito forte na estrutura da agroindústria de Alagoas; passamos a ser uma das maiores do estado”, observa.

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