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Mercado

Usinas contestam pedido de postos para reduzir mistura do etanol

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As usinas produtoras de etanol dizer ser falsa a informação de que o biocombustível está com oferta restrita no mercado doméstico. A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) chamou de “estarrecedor” e “indefensável” o pedido da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis) para que o governo reduza a mistura na gasolina de 27% para 18%.

“É estarrecedor que interesses retrógrados e ambientalmente indefensáveis visem prejudicar a imagem do Brasil no exterior, com uma medida que faria aumentar as nossas emissões de gases responsáveis pelo aquecimento global”, afirmou em nota.

Com a safra do Centro-Sul, responsável por 90% da produção nacional, iniciada em abril, a Unica diz que pelo menos 80% do suprimento de etanol anidro ao longo dos próximos 12 meses já está contratado pelos distribuidores. “É falsa a informação de que existe restrição de oferta de etanol no mercado doméstico”, garante a entidade.

Segundo a Unica, o balanço de oferta e demanda de etanol anidro, com a garantia de pleno atendimento do consumo doméstico, foi informado na semana passada ao Comitê de Monitoramento do Abastecimento de Etanol (CMAE), sob coordenação do Ministério de Minas e Energia (MME).

A Unica reforçou que a mistura do etanol anidro à gasolina “traz benefícios econômicos, técnicos e ambientais em relação aos combustíveis fósseis” e proporciona redução de 15% nas emissões de gases de efeito estufa em comparação à gasolina pura. “A experiência brasileira de utilização do etanol, puro ou misturado à gasolina, é referência mundial, tanto que países como Reino Unido, Índia, Suécia e Colômbia anunciaram recentemente o incremento da utilização do biocombustível para fins de descarbonização de suas matrizes de transporte”.

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