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Vendas de gasolina registram recorde em abril, enquanto as de etanol ficam estáveis

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As vendas de gasolina subiram 4,6% em abril ante o mesmo período do ano passado, para 3,81 bilhões de litros, segundo dados publicados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

P melhor resultado para o mês na série histórica aconteceu diante de uma recuperação do nível de mobilidade e de fluxo de veículos leves, segundo a analista de inteligência de mercado da StoneX, Isabela Garcia.

A especialista também destacou uma maior atratividade da gasolina para o consumidor final no período que antecede o início da safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul.

Já no acumulado do ano, as vendas de gasolina somam 14,74 bilhões de litros, uma alta de 3,5% frente ao mesmo período em 2024.

Por sua vez, as vendas de etanol hidratado ficaram quase estáveis em abril, com alta de 0,1% ante o mesmo mês do ano passado, para 1,83 bilhão de litros, conforme dados da ANP. No acumulado do ano, as vendas do biocombustível somaram 7,15 bilhões de litros, queda de 1,1%.

Diesel

Já as vendas de diesel por distribuidoras no Brasil caíram 2,8% em abril ante o mesmo mês do ano passado, para 5,47 bilhões de litros, também segundo a agência reguladora, após um primeiro trimestre aquecido na comercialização com a colheita de uma safra recorde de soja.

“A redução das vendas ocorreu principalmente na região Centro-Sul do Brasil, refletindo o término da colheita de soja na região, acarretando diretamente na diminuição do consumo para transporte e escoamento do produto agrícola para os centros consumidores e terminais de exportação”, disse em nota o analista de inteligência de mercado da StoneX, Bruno Cordeiro.

Foi a primeira queda na comparação anual desde dezembro de 2024, segundo os dados da ANP. “Vale destacar, ainda, que o índice ABCR já havia evidenciado uma redução dos fluxos de veículos pesados nas rotas pedagiadas ao longo do período, de 0,6% no comparativo sazonal”, complementa, referindo-se ao índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas.

Apesar do recuo no quarto mês do ano, o consumo do diesel no acumulado de janeiro a abril seguiu 3% acima do observado no mesmo período de 2024, alcançando 21,82 bilhões de litros.

“O crescimento (no primeiro quadrimestre) acaba refletindo, dentre outros fatores, o avanço da demanda pelo setor agrícola e a manutenção de indicadores industriais aquecidos, influenciando em uma maior busca do combustível para escoamento de bens e produtos gerados por esses setores”, disse Cordeiro.

Reuters/Marta Nogueira

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