A VLI, companhia de soluções logísticas que opera ferrovias, portos e terminais, registrou um recorde histórico na movimentação de açúcar durante a safra 2024/2025, com o transporte de 6,2 milhões de toneladas da commodity no Corredor Sudeste da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). A safra teve início em abril do ano passado e foi concluída em março deste ano.
Mesmo com a produção de açúcar na região Centro-Sul do Brasil apresentando queda de 5,3% em relação à safra anterior, a VLI manteve o desempenho nos portos, com o embarque de 5,0 milhões de toneladas no Terminal Integrador Portuário Luiz Antônio de Mesquita (Tiplam).
As condições climáticas adversas foram um dos principais desafios enfrentados ao longo da safra, resultando em maior compactação do açúcar, o que dificultou o processo de descarga. Para superar essas dificuldades, a empresa desenvolveu, junto a seus clientes, soluções inovadoras como o uso de socadores pneumáticos nos vagões, tempo de descanso mínimo nos Terminais Integradores de Guará (TIGU) e Uberaba (TIUB), e a aspersão nos armazéns, técnica que aplica partículas de água para equilibrar a temperatura do produto.
“O resultado expressivo que obtivemos na safra 2024/2025, mesmo com um volume produzido de açúcar menor no Centro-Sul brasileiro, é fruto de nossa capacidade para desenvolver soluções operacionais e estratégicas inovadoras, sempre com o olhar atento às necessidades de negócio de nossos clientes”, afirmou Marcelo Cardoso, diretor de operações do Corredor Sudeste da VLI.
O executivo destacou ainda que o trabalho colaborativo permitiu à empresa alcançar uma nova marca histórica na FCA, ferrovia em que a VLI tem expertise para extrair o máximo de eficiência, contribuindo diretamente com os fluxos logísticos de seus clientes e com a economia do país.
As soluções implementadas também tiveram reflexo positivo nos resultados dos clientes. A Czarnikow, por exemplo, aumentou seus carregamentos no Tiplam em 32% em relação ao volume da safra 2023/2024.
O Corredor Sudeste da FCA é um dos principais sistemas logísticos da companhia, com cobertura nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e no Distrito Federal, e foco na movimentação de açúcar, grãos e fertilizantes. Sua estrutura inclui os terminais integradores de Uberaba (MG) e Guará (SP), que fazem o transbordo da carga para a ferrovia.
Além da eficiência operacional, o uso do modal ferroviário no Tiplam contribui com a mobilidade e o meio ambiente na Baixada Santista, já que a ferrovia emite até nove vezes menos CO² do que o transporte rodoviário.