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Agrícola

Planejamento agrícola em 8 fases

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Para atingir excelência operacional dentro de uma unidade produtora de cana-de-açúcar, açúcar, etanol e energia, é preciso, antes de tudo, de um bom planejamento agrícola, afinal a matéria-prima é responsável por quase 70% do custo do etanol, por exemplo.

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Sendo assim, é preciso ter muito bem definido o planejamento da produção agrícola x capacidade de moagem, o planejamento de colheita, o planejamento de formação de canavial, o planejamento dos insumos agrícolas, tratos culturais, entre outros.

De acordo com Ricardo Pinto, sócio-diretor da RPA Consultoria, o planejamento agrícola ideal deve ser realizado em 8 fases:

1) Captura de inputs (dados, informações, rendimentos operacionais, eficiências etc),

2) Definição de objetivos e metas para próxima safra e seguintes,

3) Adoção de premissas exequíveis e racionais, usando de benchmarks para dar segurança e sustentação,

4) Simulação de cenários de planejamento sempre considerando as próximas 5 safras e não somente a seguinte,

5) Busca de cenário mais econômico dentre todos os cenários simulados,

6) Identificação do Plano Operacional Ótimo para a próxima safra com detalhamento de todas as ações,

7) Estabelecimento de cronograma do Plano Operacional Ótimo com respectivos indicadores de monitoramento e controle,

8) Monitoramento periódico da realização do Plano Operacional Ótimo para que, quando necessário ou desejável, sejam realizadas alterações e/ou revisões do plano inicial em prol da usina.

“Depois de realizar, treinar, auditar, monitorar e criticar tantos planejamentos agrícolas de usinas canavieiras no Brasil e em mais 11 países do mundo, montamos uma metodologia para o planejamento que consegue trazer resultados mais consistentes, proporcionando otimização dos recursos das unidades”, afirma Ricardo.

Egyno Trento, sócio e consultor da RPA, explica que este modelo quebra os paradigmas da equipe das unidades produtoras com relação aos rendimentos operacionais e eficiências, dá uma visão mais abrangente do planejamento feito atualmente pelas usinas, integrando as equipes operacionais e proporcionando maior sinergismo.

“Normalmente as unidades acabam abandonando o seu plano inicial pelas dificuldades que vão surgindo no dia a dia. Mas com a terceirização do planejamento a empresa terá um acompanhamento periódico e replanejamento imediato quando necessário”, adiciona Trento.

Em uma usina atendida pela RPA consultoria, foi identificado que o serviço de sistematização de solos era realizado por padrão em todas as áreas, o que causava um consumo muito grande de recursos. “Ao implantarmos a visão RPA de planejamento, a sistematização de solos teve uma adequação para a necessidade real de cada área de preparo de solo da empresa. Um cronograma de operação mais adequado ao período ótimo foi implementado e com isso foi possível realizar a sistematização de solos dentro dos prazos estipulados e ótimos, diminuindo o custo por ha de R$ 760 para R$ 280”, revela Trento.

Em uma outra empresa a RPA realizou o planejamento da colheita mecanizada com base na colheitabilidade e como resultado final houve uma redução na quantidade de colhedoras próprias de 22 para 13, aumentando a tonelada/máquina por dia de 394,31 para 576,12. “Esse trabalho foi feito junto a equipe da empresa com o acompanhamento periódico da RPA, que fez o replanejamento quando necessário”, destaca.

Mas terceirizar não é mais um custo para a usina? De acordo com os sócios da RPA Consultoria não. “O custo será muito similar ao que sua usina já tem com sua equipe própria de planejamento agrícola. Porém, os resultados serão, sem dúvida, os melhores do mercado. ”

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