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Liberações de crédito rural em Minas Gerais crescem 34%

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Em Minas Gerais, as liberações do crédito rural continuam em alta se comparadas ao valor liberado na safra anterior. De julho a dezembro de 2022, os produtores do Estado já demandaram R$ 29,14 bilhões, superando em 34% o montante liberado em igual intervalo de 2021. Com o volume, a demanda do Estado responde por 14% do total liberado para o País, valor este que já soma R$ 207,1 bilhões e está 22% maior.

De acordo com os dados da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), já foram aprovados 139.495 contratos na safra atual, número 7% superior aos 130.666 registrados entre julho e dezembro de 2021.

Do total de 29,14 bilhões já liberados, R$ 20,68 foram destinados para a agricultura, o que corresponde a um aumento de 36% frente ao mesmo período de 2021. Para a pecuária, os recursos já somam R$ 8,46 bilhões e estão 28% maiores.

Assim como nos anos anteriores, o maior volume de crédito vem sendo demandado na linha de custeio. Os valores são alocados para cobrir as despesas normais dos ciclos produtivos.

Nos primeiros seis meses da safra, foram R$ 17,8 bilhões destinados ao custeio da produção agrícola e pecuária no Estado, valor que supera em 58% os desembolsos feitos entre julho e dezembro de 2021, que eram de R$ 11,25 bilhões. No período, a aprovação de contratos cresceu 20% e encerrou com 70.653 liberações.

Para a agricultura, os recursos de custeio já chegam a R$ 11,93 bilhões, o que significa uma expansão de 64% frente aos R$ 7,29 bilhões registrados em igual período da safra anterior. Foram aprovados 41.0901 contratos, 23% a mais.

Em dezembro, a cultura que mais demandou recursos foi o café, com desembolso de R$ 648,78 milhões. O valor ficou 26,3% maior que o liberado em igual mês de 2021, que foi de R$ 513,3 milhões. O produto respondeu por 54% dos recursos de custeio liberados para as lavouras do Estado.

Em seguida, veio o milho, com um valor de R$ 184,5 milhões. O volume de crédito demandado caiu 8,13% frente a dezembro de 2021. Para o custeio da soja foram liberados R$ 91,47 milhões, para o alho, R$ 90,79, e para a cana-de açúcar, R$ 49,85 milhões.

Alta também foi observada nos valores destinados ao custeio da pecuária mineira. Ao todo, foram R$ 5,87 bilhões desembolsados no primeiro semestre da safra 2022/23, variação positiva de 48%. O número de produtores em busca de crédito de custeio também aumentou: 16%, com 29.563 contratos aprovados.

Dentre os produtos, para a produção de bovinos foram demandados R$ 728,56 milhões, para suínos, R$ 40,351%, e avicultura, R$ 9,51 milhões.

Os desembolsos para a linha de investimento ficaram apenas 1% maiores. Ao todo, foram desembolsados para o Estado R$ 6,33 bilhões. Do total, R$ 4,27 bilhões foram para investimentos na agricultura, valor 9% maior. Foram aprovados 29.997 contratos, alta de 19%.

A pecuária demandou R$ 2,06 bilhões da linha de investimento, demanda que ficou 12% menor que os R$ 2,35 bilhões liberados nos primeiros seis meses da safra 2021/22. A aprovação de contratos caiu 19% e encerrou em 36.809 unidades.

Em Minas Gerais, a demanda pelos recursos da linha de comercialização apresentou elevação de 6% nos primeiros seis meses da safra, somando R$ 3,43 bilhões.

A agricultura foi a que buscou maior volume de recursos para comercialização. Para o setor, as liberações ficaram 8% maiores e alcançaram R$ 3,28 bilhões. Foram aprovados 1.699 contatos, variação positiva de 47%. Já na pecuária, a demanda pelos recursos da linha de comercialização recuou 29% e encerrou o período em R$ 150 milhões. A liberação de contratos caiu 25%, somando 154 unidades aprovadas.

Diário do Comércio
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