Os carros elétricos continuam sendo vistos pela General Motors América do Sul como importantes no processo de descarbonização dos transportes. No entanto, em comunicado divulgado nesta quinta-feira, 1º, a montadora reconheceu o valor do etanol como opção para auxiliar no processo de reduzir as emissões.
“O Brasil se destaca pela baixa emissão de gás carbônico (CO2) pelo setor de transporte, que tem o etanol como alternativa à gasolina. O combustível vegetal representa, hoje, aproximadamente 30% da escolha do consumidor no abastecimento de veículos flex no país”, afirmou a empresa no comunicado.
De acordo com a empresa, um veículo elétrico é, em média, 50% mais sustentável que um híbrido flex abastecido somente com etanol e quase dez vezes mais sustentável que um carro tradicional movido apenas a gasolina.
No fim de março deste ano, a Stellantis simulou, em um teste dinâmico, as emissões de um veículo quando alimentado com quatro fontes diferentes de energia: etanol, gasolina, eletricidade brasileira e eletricidade europeia (de fontes não renováveis). No teste, o veículo 100% elétrico carregado com energia brasileira registrou emissões de 21,45 kg de CO2 após rodar mais de 240 km, e 25,79 kg de CO2 quando abastecido com etanol. Com eletricidade europeia, as emissões foram de 30,41 kg de CO2, enquanto com gasolina o carro emitiu 60,64 kg de CO2.
O teste mostrou que o carro elétrico abastecido com energia gerada por fontes “limpas” mostrou ser, de fato, a melhor alternativa para o meio ambiente, mas com pequena margem sobre o modelo abastecido com 100% de etanol.
“É consenso que não existe apenas uma solução à questão da descarbonização. Por isso a GM vai continuar investindo em tecnologias para reduzir a emissão de seus veículos a combustão e ampliando sua linha de elétricos no país”, destacou a GM em seu comunicado.
Com informações GM