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Milho: movimento de queda perde força no Brasil e preços saltam no mercado internacional

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Ainda que a colheita de milho venha apresentando bom ritmo nas principais regiões produtoras de segunda safra no Brasil, o movimento de queda das cotações do cereal perdeu força já na semana passada no mercado interno. De acordo pesquisadores do Cepea, esse cenário se deve à retração de parte dos vendedores, que estão atentos à recente intensificação das exportações brasileiras de milho e à valorização do dólar.

Muitos consumidores, por sua vez, evitam negociar grandes lotes, à espera de novas quedas nos preços. Segundo pesquisadores do Cepea, esses demandantes estão fundamentados nas estimativas indicando safra recorde, nas dificuldades de armazenagem – que crescem à medida que as atividades de campo avançam – e, sobretudo, na proximidade de vencimento de dívidas relacionadas aos custeios.

Cotações sobem em bolsa de Chicago e B3

Os contratos futuros de grãos negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) saltaram na última sexta-feira, 18. De acordo com analistas em entrevista à Reuters, um ataque de drones em Moscou reviveu as preocupações sobre o risco de interrupções na oferta do Mar Negro.

Os comerciantes de grãos, segundo a Reuters, temem que as crescentes tensões entre a Rússia e a Ucrânia possam atrapalhar os embarques de safras do Mar Negro desde que Moscou encerrou o acordo de exportação apoiado pela ONU em julho. Ambos os países são grandes exportadores.

O contrato mais ativo do milho na CBOT subiu 7,25 centavos de dólar, para US$ 4,93 por bushel, com traders cobrindo posições antes do final de semana, em meio a previsões de calor e pouca chuva no Meio-Oeste.

Condições mais quentes e secas são esperadas nos Estados Unidos na semana, com chuvas limitadas ao extremo norte das Planícies e no extremo norte do Meio-Oeste, segundo a empresa meteorológica Maxar à Reuters.

Na bolsa brasileira, a B3, os futuros de milho para setembro subiram 1,29%, para R$ 54,34 por saca de 60 quilos, enquanto o contrato para novembro teve alta de 0,94%, indo a R$ 57,79 por saca.

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