As usinas brasileiras já haviam fixado 25 milhões de toneladas de açúcar para a safra 2025/26 até o dia 28 de fevereiro, conforme dados apurados pela Archer Consulting. O preço médio dessa fixação foi de R$ 2.488,73 por tonelada, incluindo o prêmio de polarização. Esse valor equivale a 18,72 centavos de dólar por libra-peso (FOB sem polar) ou 108,34 centavos de real por libra-peso.
Arnaldo Luiz Corrêa, analista de mercado e diretor da Archer Consulting, destaca que esse levantamento reflete o total estimado de hedge acumulado pelas usinas, sem considerar a destinação do açúcar – seja para o mercado interno, açúcar branco ou cana própria e de terceiros. “Nosso modelo apenas apura o volume total fixado, sem entrar em detalhes sobre os tipos específicos de açúcar ou o destino da produção. A métrica se baseia exclusivamente no volume total fixado até o momento”, afirmou Corrêa.
O analista explicou que, para determinar o percentual da safra já fixado, a Archer Consulting utiliza sua estimativa de exportação. “Atualmente, consideramos que as usinas devem exportar cerca de 30 milhões de toneladas de açúcar na safra 2025/26. Isso nos leva a um percentual de fixação de 83,33%. Caso essa estimativa seja revisada para 32 milhões de toneladas, o percentual de fixação cairia para 78,13%”, acrescentou.