Os preços do açúcar em Nova York registraram pressão de liquidação de posições compradas nesta quarta-feira, após três sessões consecutivas de alta que levaram as cotações, na terça-feira, ao maior nível em dois meses. As cotações subiram até ontem impulsionadas por perspectivas de menor oferta vinda do Brasil.
O contrato de açúcar bruto com vencimento em outubro caiu 0,09 centavo de dólar, ou 0,5%, indo a 16,85 centavos de dólar por libra-peso. Por sua vez, o contrato mais ativo de açúcar branco teve pouca alteração, sendo negociado a US$ 487,20 por tonelada.
Segundo a Covrig Analytics, a redução da produtividade da cana por parte dos produtores brasileiros podem fazer com que a produção nacional de cana-de-açúcar na safra 2025/26 fique abaixo de 600 milhões de toneladas – bem inferior à projeção de 663,4 milhões de toneladas feita pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).
Segundo a Reuters, participantes do mercado acreditam que a agência comercial estatal do Paquistão, a TCP, tenha comprado cerca de 55 mil toneladas de açúcar branco em uma licitação internacional que buscava até 100 mil toneladas, encerrada esta semana.
Com informações da Barchart e Reuters