Os canaviais de Ahmad Mujtaba Khan, produtor de cana no Paquistão, estão bem diferentes. O produtor celebra os avanços alcançados em sua lavoura após receber a visita da RPA Consultoria, em fevereiro de 2025. Na ocasião, a equipe esteve no país para atender três usinas e aproveitou para avaliar práticas de manejo na região.
Para se ter ideia do desafio, os canaviais paquistaneses alcançam, em média, 60 t/hectare — mesmo com irrigação — e apresentam baixa longevidade, de apenas dois anos. Segundo a análise da RPA, um dos principais problemas estava no início tardio da irrigação após o plantio ou colheita: a prática podia demorar até 45 dias, devido ao receio do produtor de uma má brotação.
Veja canavial logo após o plantio e dois meses após o plantio realizado com as orientações da equipe da RPA Consultoria:
“Uma das nossas recomendações foi justamente irrigar logo após o plantio”, explica Ricardo Pinto, sócio da RPA, que esteve no Paquistão ao lado de Egyno Trento Filho. Outras orientações envolveram maior profundidade no preparo de solo, melhor cobertura dos sulcos após o plantio — realizado de forma manual no país — além da revisão do método de subsolagem.
Também foram reforçadas práticas de controle de qualidade das mudas, homogeneidade na distribuição de fertilizantes e aplicação correta de defensivos.
O resultado foi rápido e visível. Entre abril e maio, as imagens registradas mostram o mesmo canavial em diferentes estágios, revelando brotação vigorosa e um estande uniforme. “Os resultados comprovam a eficiência das mudanças. É uma satisfação ver a resposta tão positiva em campo”, completa Ricardo Pinto.