A Louis Dreyfus Company (LDC), uma das maiores comercializadoras de açúcar do mundo, inaugurou nesta quinta-feira, 21, seu terminal intermodal de açúcar em Pederneiras (SP).
Segundo a companhia, o investimento faz parte da estratégia para fortalecer ainda mais sua capacidade de comercialização – neste caso, ampliando o volume de originação e exportação de açúcar. Além disso, ele deve potencializar as sinergias logísticas com outras operações, como as de grãos e oleaginosas, aumentando a eficiência e aprimorando o atendimento aos clientes.
A intenção é que o terminal da LDC se torne um novo modal logístico para as usinas localizadas no Centro-Sul do país, ao permitir o escoamento da produção de açúcar ao Porto de Santos via modal ferroviário, até então transportada quase exclusivamente via modal rodoviário.
Ocupando uma área de aproximadamente 120 mil m², sendo 14 mil m² de área construída, o ativo conta com um armazém graneleiro com capacidade estática para 90 mil toneladas, podendo movimentar, no mínimo, 150 mil toneladas por mês.
A estrutura também possui um sistema de recebimento e expedição, incluindo coleta automática de amostras, balanças automatizadas e transportadores, habilitada para receber até 6 mil toneladas de açúcar por dia, em dois turnos de operação, e expedir até 8,5 mil toneladas diárias por ferrovia, totalizando uma capacidade anual de 1 milhão de toneladas.
“Com o terminal de açúcar, a LDC se torna ainda mais competitiva, pois ele permite o armazenamento estratégico do produto, otimiza a comercialização durante a safra e oferece uma alternativa logística rodoferroviária eficiente. Com o início da operação em Pederneiras, dobraremos nossos volumes de açúcar transportados por ferrovia, que chegarão a 50% no país”, afirma o diretor da plataforma de açúcar da LDC no Brasil, Guilherme Correia.
O terminal de Pederneiras será o segundo ativo logístico da plataforma de açúcar da LDC e irá operar em sinergia com o Terminal Exportador de Açúcar do Guarujá (Teag), onde a empresa atua por meio de uma joint venture.
Segundo a LDC, os investimentos recentes no Teag foram direcionados para ampliar a participação do modal ferroviário no recebimento de produtos. O objetivo era fortalecer a eficiência e a integração das operações logísticas da LDC.
“A entrada em operação do terminal de Pederneiras marca um passo importante na nossa malha logística. Atuamos há 20 anos na movimentação de grãos na região, conectando o fluxo hidroviário com o ferroviário, e agora ampliamos essa vocação com a operação de açúcar”, afirma o diretor global de portos e hidrovias da LDC, João Paiva.
De acordo com ele, isso permitirá aumentar o fluxo ferroviário e carregar diariamente composições com 80 vagões de grãos e açúcar combinados. “Essa integração entre as commodities potencializa os volumes de grãos enviados tanto ao Terminal Exportador do Guarujá (TEG) quanto ao Terminal Exportador de Santos (TES), além do volume de açúcar ao Teag, reforçando nosso compromisso de longo prazo com o desenvolvimento das cadeias de produção e com o escoamento dos produtos agrícolas com os quais trabalhamos”, complementa.