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ABAG se manifesta com nota de repúdio a invasões de terras

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A Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), acaba de soltar uma nota de repúdio a toda e qualquer ato de invasão a propriedades, públicas ou privadas, destinadas à produção agroindustrial.

A nota é uma resposta a invasões, ocorridas no último sábado, 18, em nove fazendas localizadas nos municípios de Marabá, Presidente Epitácio, Mirante do Paranapanema, Rosana, Sandovalina, Presidente Venceslau e Teodoro Sampaio, todas no Oeste do estado de São Paulo.

A ABAG disse que clama para que o atual governo intervenha junto às lideranças dos movimentos insurgentes no sentido de apaziguar a vida no campo, para que a agricultura e a pecuária brasileiras continuem sendo a locomotiva da economia nacional, cuja contribuição se mantenha ou até supere os 25% de nosso PIB.

“Um país que está em ampla campanha na busca de investidores, nacionais e internacionais, para a garantia de seu desenvolvimento econômico social, não pode mais conviver com invasões a propriedades rurais como novamente estamos assistindo nessas últimas semanas, por criar um clima de insegurança e desestímulo a quem planeja investir em um setor de grande importância para a economia nacional pela sua pujança e organização”, afirmou em nota a entidade.

O movimento Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), chefiado pelo dissidente do Movimento dos Sem-Terra, José Rainha Júnior, afirmou pelas redes sociais que as ocupações ocorrem em “terras que já foram reconhecidas como públicas pela Justiça, porém ainda permanecem abandonadas sem cumprir seu uso social”. A FNL cobrou ainda agilidade nos trâmites do Incra para desapropriar novas áreas.

“Essas ações de movimentos que, pensávamos, já estarem ultrapassados e excluídos do Brasil, que deseja se tornar moderno e inserido de forma cada vez mais eloquente no contexto econômico mundial, como se caracteriza nosso país, só trazem sérios prejuízos à imagem, dando mais incentivo aos concorrentes internacionais acelerarem a insidiosa campanha contra o agronegócio brasileiro”, adicinou a ABAG em nota.

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de São Paulo (Aprosoja-SP) também repudiou as ocupações e conclamou as autoridades a atuarem “de maneira firme e contundente no sentido de desmobilizar as invasões e criminalizar os líderes e demais envolvidos nestes atos que atentam contra o Estado Democrático de Direito”.

O deputado Pedro Lupion (PP-PR), presidente da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), afirmou que os atos são um crime. “O direito de propriedade está previsto na Constituição. Em uma semana já foram mais invasões que em todo o governo anterior. O Incra tem 90 milhões de hectares de áreas de assentamento e 110 milhões de hectares de áreas da União que podem ser usadas para a reforma agrária. Não tem cabimento! Nós, produtores rurais, queremos saber que atitudes o governo vai tomar e o que será feito sobre essa barbárie”, disse.

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