Home Últimas Notícias Abertura da China amplia parceria estratégica para coprodutos do etanol de milho brasileiro
Últimas Notícias

Abertura da China amplia parceria estratégica para coprodutos do etanol de milho brasileiro

Compartilhar

Olhar estrangeiro para a produção nacional reforça o potencial do DDGS do Brasil no mercado asiático. Assunto será abordado durante a Fenasucro & Agrocana 2025, em Sertãozinho/SP

O etanol de milho tem ganhado cada vez mais espaço no mercado internacional. O olhar estrangeiro para esse combustível de baixo carbono e seus coprodutos, além da abertura da China, expande sua produção no Brasil e amplia uma parceria importante para o setor.

“O mercado chinês é estratégico para as fibras e grãos de destilaria de milho (DDG/DDGS) do Brasil, que já conquistaram reconhecimento internacional pela qualidade e segurança das nossas plantas. A demanda chinesa é o dobro da produção brasileira atual, o que combina com a visão do setor para os próximos anos, de dobrar a sua capacidade instalada”, afirma Bruno Alves, diretor de Relações Governamentais e Sustentabilidade da União Nacional do Etanol de Milho (UNEM).

Segundo ele, a entidade tem feito o trabalho de promoção internacional dos coprodutos do etanol de milho, em especial dos grãos secos de destilaria (DDG/DDGS). Para isso, foi criada uma marca chamada Brazilian Distillers Grains, que tem sido usada para promoção dos principias atributos do DDG/DDGs fabricado no país.

Demandas mundiais

O Brasil tem se mostrado cada vez mais preparado para atender às demandas mundiais em relação ao etanol de milho. De acordo com dados da UNEM, a produção do cereal está em constante expansão. Nos últimos sete anos, a safra brasileira saiu de 80,71 milhões de toneladas para 124,70 milhões de toneladas. Já para 2033/2034, a projeção indica que a produção poderá ser de 151,14 milhões de toneladas.

Atualmente, há plantas modernas do etanol de milho e seus coprodutos no país. São 25 em operação, com mais 16 autorizadas e outras 16 anunciadas. A produção deste combustível também evoluiu. Segundo a UNEM, em 2013/2014 foram produzidos 0,03 milhão de metros cúbicos. Já em 2024/2025 são esperados 8,24 milhões de metros cúbicos. A projeção para 2033/2034 espera uma produção de 21,75 milhões de metros cúbicos.

Para Paulo Montabone, diretor da Fenasucro & Agrocana, a abertura de novos mercados comprova a marca sustentável do agronegócio brasileiro. “O etanol de milho e seus subprodutos têm muito potencial de crescimento. Nosso país possui plantas modernas, com altos índices de segurança e qualidade. O mundo está demandando novas oportunidades e nós estamos preparados para sermos protagonistas nesta onda verde global”, ressalta.

O assunto será amplamente abordado durante a 31ª edição da Fenasucro & Agrocana, que será realizada de 12 a 15 de agosto, em Sertãozinho/SP.

Compartilhar
Artigo Relacionado
Últimas Notícias

Brasil avança na autossuficiência de combustíveis com aprovação do E30 e B15

Aumento do teor de etanol na gasolina e biodiesel no diesel aprovados...

etanol PL
Últimas Notícias

E30 é um avanço histórico para Brasil, segundo Bioind MT

O Bioind MT considera a elevação da mistura de etanol anidro na...

orplana
Últimas Notícias

Consecana- SP: Orplana faz carta em defesa do modelo de precificação de cana

Carta de posicionamento sobre Consecana foi assinada após os encontros promovidos pela...

Últimas Notícias

Tereos investe em sistema bico a bico para otimizar aplicação de insumos no canavial

Prática garante redução de desperdícios e do impacto ambiental na aplicação de...