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Ações da Raízen ampliam queda e atingem mínimas históricas

As ações da Raízen caíam nesta terça-feira, 21, pela segunda sessão consecutiva, para mínimas históricas.
A empresa divulgou números operacionais trimestrais abaixo das expectativas na sexta-feira, 17, e descontinuou projeções financeiras para o ano-safra de 2024/25.
Os analistas do Santander reduziram seu preço-alvo para a Raízen de R$ 2,90 para R$ 2,40 por ação, dizendo que os volumes de moagem de cana mais fracos do que o esperado devem levar a resultados mais suaves.
“Ao mesmo tempo, as condições de mercado se deterioraram com taxas de juros mais altas, preços do açúcar mais baixos em termos de dólar e expectativas de inflação mais alta à frente”, acrescentaram.
As ações da Raízen caíam mais de 4,5%, para 1,84 real, entre as maiores quedas do índice de referência Bovespa, que está praticamente estável. As ações já haviam caído mais de 5% na sessão anterior.
A Raízen é a maior processadora de cana-de-açúcar do mundo. O conglomerado brasileiro Cosan e a Shell detêm o controle acionário da empresa.