Os preços médios do açúcar cristal no mercado à vista paulista voltaram a remunerar mais que as exportações na última semana de julho, de acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq-USP. O mercado externo havia recuperado a vantagem sobre o interno no período de 11 a 22 de julho.
Esse cenário está atrelado aos recuos do dólar e da cotação do açúcar demerara na Bolsa de Nova York (ICE Futures). Conforme cálculos do Cepea, de 25 a 29 de julho, enquanto a média semanal do Indicador de Açúcar Cristal Cepea/Esalq foi de R$ 130,78 por saca, a das cotações do contrato nº 11 da ICE Futures (vencimento em outubro de 2022) foi de R$ 120,12 por saca. Assim, o mercado paulista remunerou 8,88% a mais que as vendas externas.
Para esse cálculo, segundo o Cepea, foram considerados US$ 51,74 por tonelada de fobização, US$ 89,98/t de prêmio de qualidade e um dólar a R$ 5,2632.
No mercado doméstico, os preços médios das negociações do cristal iniciaram a semana em queda, na casa dos R$ 130 por saca de 50 kg, mas voltaram ao patamar dos R$ 131 por saca a partir de quinta-feira. No entanto, a liquidez seguiu estável. No período de 25 a 29 de julho, a média do Indicador Cepea/Esalq, cor Icumsa de 130 a 180, foi de R$ 130,78 por saca de 50 kg, queda de 0,42% em relação à média da semana anterior, de R$ 131,33 por saca.