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Usina Ceará-Mirim vai moer 250 mil toneladas de cana na safra 2022/23 

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A usina Ceará-Mirim, após um período de queda na produção da safra de cana-de-açúcar, mira a próxima safra como um momento de recuperação. A expectativa é atingir, em quatro anos, a capacidade máxima da usina, de 500 mil toneladas por safra. No entanto, nas projeções da empresa, uma das três produtoras de etanol no Rio Grande do Norte e que pertence ao Grupo Telles, a safra de 2022/23 deve atingir 250 mil toneladas de cana.

Em reportagem do jornal Tribuna do Norte, a companhia revelou um faturamento de R$ 68 milhões em 2021, o que representa em torno de 10% a 20% do faturamento geral do Grupo Telles. Para 2022, a expectativa é aumentar esses ganhos de 30% a 40%. Em 2025, com perspectiva de atingir a capacidade total da usina, o faturamento pode chegar à casa dos R$ 180 milhões a R$ 200 milhões, segundo o grupo.

De acordo com Paulo Telles Neto, presidente do grupo para o jornal, a usina vinha em uma crescente e chegou ao ápice de 380 mil toneladas de cana em 2019. Naquela época, a projeção era atingir o teto da capacidade máxima da usina na safra 2023/24, no entanto, após dificuldades hídricas, a queda em 2020 foi de 60%, para 180 mil toneladas. “Voltamos quatro anos. A safra 2020/21 foi muito sofrida e estamos começando a recuperar agora”, garante Telles.

Nas projeções da empresa, a expectativa é que, na safra de 2022/23, a usina atinja a marca de 250 mil toneladas; em 2023/24, 350 mil; em 2024/25, 420 mil; e em 2025/26, a capacidade total. “Para isso, estamos fazendo trabalhos com a cana própria, investindo em sistemas de irrigação mais eficazes e a parte de adubação, tratos culturais da cana de açúcar e parceiros e fornecedores. Temos incentivado o desenvolvimento e crescimento dos desenvolvedores na região”, completa Telles.

Estre as técnicas que estão sendo implantados nas fazendas da usina estão os sistemas de irrigação por gotejamento subterrâneo. De acordo com o gestor geral de operações da usina, Gardênio Dias, a ação é inovadora nas fazendas da usina e traz alta produtividade. O projeto é para médio e longo prazo.

“No ato do plantio, essas mangueiras são enterradas e essa área é interligada a um sistema de irrigação que injeta água diretamente na raiz da planta. É uma maneira de alimentar a planta em sua raiz, diferentemente de irrigar por carretel. Traz alta produtividade, economia de água e aproveitamento, não vamos desperdiçar água, pois precisamos apenas jogá-la na raiz”, cita.

Atualmente, a usina está em processo de manutenção, preparando-se para o início da moagem da cana-de-açúcar. “Estamos nos preparativos finais da entressafra e nas programações de moagem, colheita. Estamos nos programando, contratação de mão de obra, mapeamento das canas que iremos comprar. Ainda estamos plantando e os tratos culturais também. O que estamos plantando agora só vamos colher ano que vem, porque o ciclo é de 12 meses”, cita.

Com informações de Ícaro Carvalho, da Tribiuna do Norte 

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