Açúcar
Açúcar e bioinsumos em destaque no mercado sucroenergético
O setor sucroenergético registrou movimentações importantes na última semana, com destaques para a evolução do mercado de bioinsumos e a oscilação nos preços do açúcar cristal. As informações foram divulgadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, por meio do informativo “Sucroenergético 360º” e indicadores do mercado spot.
Segundo os pesquisadores do Cepea, os bioinsumos têm ganhado protagonismo global devido à demanda crescente por práticas agrícolas sustentáveis e à redução no uso de produtos químicos. Entre as categorias de bioinsumos – biopesticidas, biofertilizantes e bioestimulantes –, os biopesticidas são os mais utilizados, representando 54% do valor de vendas mundiais. A nova edição do “Sucroenergético 360º” iniciou uma série de análises sobre bioinsumos, começando pelos biopesticidas, que se destacam como alternativa sustentável no manejo de pragas e doenças, promovendo um controle ambientalmente amigável.
Enquanto isso, o mercado de açúcar cristal enfrentou ajustes após renovar a máxima nominal da série Cepea no dia 18/11. De acordo com pesquisadores, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar cristal branco (cor Icumsa de 130 a 180) recuou para R$ 167/saca de 50 kg e manteve esse patamar até o fim da semana. A queda nos preços reflete uma possível estabilização no “patamar máximo” de negociação ao final da safra 2024/25.
Agentes das usinas relatam que os estoques de açúcar, especialmente os de qualidade superior como o Icumsa 150, estão restritos para vendas no mercado spot até o início da próxima safra, programada para abril de 2025. Além disso, a demanda enfraquecida nos últimos dias contribuiu para a redução da liquidez observada no período.