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Adaptação de rodotrens para 91 toneladas passará a ser permitida pelo Contran

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Um dos momentos mais esperados pelo setor canavieiro, a Assinatura da Resolução do Contran que permite a adaptação de Conjuntos de 91 toneladas, aconteceu na última terça-feira, 28, em solenidade realizada no Pavilhão de Exposições do São Paulo Expo e que contou com a presença do Ministro da Infraestrutura e dos Transportes, Renan Calheiros Filho.

A assinatura, que estava sendo aguardada desde o final do ano passado, é um importante passo para consolidar essa vitória do setor, segundo Mário Campos Filho, presidente do SIAMIG e Fórum Nacional Sucroenergético (FNS).

Em dezembro, o presidente da Siamig havia adiantado à RPAnews que participava das discussões junto ao Contran e o Ministério dos Transportes para que fosse autorizada adaptações, ou seja, a opção de inclusão dos eixos adicionais em implementos com chassi reto.

“Nos últimos anos, justamente aguardando a aprovação do Rodotrem de 11 eixos e 91 t, muitas usinas fizeram aquisição de implementos com chassi reto para serem adaptados no futuro. Estamos aguardando para aprovação para que esses equipamentos possam ser adaptados e para que a gente possa aproveitar a entressafra para adoção dos eixos adicionais e, desta forma, fazer todos os estudos necessários para obtenção da AET”, disse Campos à RPANews.

Os rodotrens que serão adaptados à nova capacidade já haviam sido adquiridos por muitas usinas na expectativa da aprovação dessa resolução, mas aguardavam, justamente, essa resolução para que os eixos adicionais fossem instalados, aumentando, assim, a capacidade de frete. “Na prática as usinas poderão, agora, participar do processo de obtenção das autorizações especiais de tráfego para rodar estes equipamentos onde forem permitidos”.

Ainda em 2022, a Usina Delta Sucroenergia, localizada em Minas Gerais, foi pioneira ao conseguir a AET (Autorização Especial da Tráfego). O processo todo de liberação para estes equipamentos consumiu vários anos de estudos de viabilidade e segurança, envolvendo inúmeros entes governamentais e do próprio setor.

A expectativa, de acordo com Campos Filho é que de mais usinas possam conquistar suas autorizações de tráfego com base nesta resolução, o que deve permitir redução do custo com o frete mais eficiente.

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