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Aeroporto de Congonhas testa combustível que pode substituir 100% do diesel nas operações terrestres

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Chamado de BeVant, o biodiesel desenvolvido pela Be8 não demanda adaptações nos motores

O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), firmou uma parceria com a Be8, produtora brasileira de biocombustíveis, para testar o biodiesel premium, que pode substituir integralmente o diesel nas operações terrestres do aeroporto.

O combustível pode abastecer viaturas operacionais, equipamentos de movimentação de cargas e aviões, além de geradores.

“Congonhas tem orgulho de liderar iniciativas que unem tecnologia e sustentabilidade”, afirmou o diretor executivo do aeroporto, Kleber Meira.

O anúncio ocorreu na terça-feira (21/1), durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça.

A colaboração é parte da estratégia para reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEEs) do aeroporto.

Chamado de BeVant, o biodiesel desenvolvido pela Be8 é bidestilado e aditivado, o que permite o uso puro (100%) sem necessidade de adaptações nos motores. Segundo a companhia, é capaz de reduzir em até 50% as emissões em relação ao diesel tradicional.

O combustível foi aprovado recentemente pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que autorizou a produção comercial na unidade de Passo Fundo (RS), com capacidade inicial de 28 milhões de litros anuais.

Segundo a Be8, o biocombustível combina características do diesel verde (HVO), mas com custos significativamente menores e já está disponível no mercado.

“É ideal para empresas que desejam uma solução imediata e eficiente para cumprir metas de descarbonização sem necessidade de grandes investimentos em infraestrutura ou alterações em seus equipamentos”, explica o vice-presidente de Operações da Be8, Leandro Zat.

Combustível sustentável de aviação

No Paraguai, a companhia desenvolve o projeto Omega Green, que será a primeira planta de biocombustíveis avançados de segunda geração do hemisfério sul, com a produção de diesel verde e combustível sustentável de aviação (SAF) na rota HVO.

Na terça (21/1), a Be8 e a norte-americana Cemvita assinaram um memorando de entendimento (MoU) para converter glicerina – um subproduto da produção de biodiesel – em matéria-prima para o SAF.

A iniciativa, também anunciada durante o Fórum Econômico Mundial, visa criar uma nova cadeia de valor de baixo carbono, atendendo à crescente demanda por combustíveis sustentáveis no setor aéreo.

“Há uma demanda crescente por SAF produzido a partir de matérias-primas residuais e circulares, e estamos muito empolgados em ajudar a indústria da aviação a atingir suas metas de longo prazo para reduzir as emissões com essa solução inovadora”, pontuou o presidente da Be8, Erasmo Carlos Battistella.

Com informações da Agência EIXOS
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